terça-feira, 18 de maio de 2010

"Em que medida a subida dos impostos em Portugal pode ajudar a combater a crise financeira que o país atravessa?"



Nos últimos 15 anos, 13 foram de Governação Socialista. O carácter despesista, gastador e esbanjador do PS foi uma constante, com especial ênfase no último Governo, a que este se segue. Uma lógica puramente eleitoralista levou à omissão da realidade do País, ao exacerbar do endividamento público e ao engordar do Estado.

Manuela Ferreira Leite disse-o, e disse-o há muito tempo. O PSD veio dizendo a verdade aos portugueses. Mas… não bastou alertar e estar certo… Por isso, cá vamos pagar mais uma vez a factura. Sobretudo trabalhadores por conta de outrém e pensionistas, uma vez que os seus vencimentos já são recebidos líquidos de impostos (não há como fugir!).

E em cima disso vem o IVA. De todos os aumentos fiscais anunciados, o que menos concordo é com o aumento da taxa reduzida do IVA de 5% para 6%. Bens de primeira necessidade, sinceramente não compreendo e considero demasiado injusto. O problema das nossas contas públicas é estrutural, mas nesta fase, com toda a pressão internacional sobre nós, não há margem para erro e são necessários efeitos imediatos, na despesa e na receita do Estado.

Temo porém, que este esforço fiscal acrescido se possa traduzir em diminuição da receita… com aumento da fraude e evasão. Para estas medidas serem de facto eficazes e eficientes, carecem de uma fiscalização apertada do Ministério das Finanças na cobrança e monotorização da actividade económica.

A postura do PSD, com forte sentido de Estado, colocando o País à frente de qualquer lógica eleitoralista, vem demonstrar o enorme potencial e qualidade de Pedro Passos Coelho e da sua equipa. Vivemos tempos difíceis… e é nestas alturas que os portugueses têm que se unir e ultrapassar os desafios. Depois… mas só depois… vamos a contas com os responsáveis.

Hugo Cruz
Deputado Municipal PSD

Moção

A Terceira Travessia do Tejo no Corredor Chelas – Barreiro com o modo Rodo-Ferroviário é necessária e tem o Apoio do PSD

Após um processo conturbado de decisão sobre a Terceira Travessia do Tejo (TTT), intimamente ligado à decisão do Novo Aeroporto de Lisboa, o PS anunciou ter decidido que a TTT seria construída no corredor Chelas – Barreiro, no modo Rodo-Ferroviário, como aconselhado tecnicamente pelo LNEC.
Constatámos nos últimos meses, ainda antes das campanhas eleitorais e desde o anúncio governamental, que alguns partidos no concelho do Barreiro, fizeram desta revelação, ainda que com algumas variantes, uma bandeira política.

O Partido Socialista colocou outdoors em locais estratégicos da cidade, apropriando-se desta decisão do Governo liderado pelo Eng. José Sócrates, retirando daí dividendos políticos, porém, verifica-se agora, de forma ilegítima, mentindo aos barreirenses.
O governo do Eng. José Sócrates, sustentado pelo Partido Socialista, com uma maioria absoluta, tomou a decisão da nova TTT, dando força ao PS Barreiro, oferecendo-lhes uma bandeira eleitoral, invocando que a nova ponte e a sua esperada construção eram obra do PS, exclusivamente.

O PSD teve sempre uma atitude coerente e dinamizadora daquilo que realmente é a necessidade de uma nova ponte, nomeadamente neste corredor Barreiro – Chelas, evidenciando a importância regional e nacional de uma infra-estrutura como a proposta, no que toca à coesão territorial da Área Metropolitana de Lisboa e do País.

Assim o PSD envolveu-se nesta discussão, mantendo sempre uma postura séria e digna dos reais interesses do Barreiro, manifestando o seu acordo na construção da TTT, naturalmente no mais curto prazo que seja possível.

Conhecidos que são os constrangimentos económicos e financeiros a que o País está sujeito, fruto das políticas públicas implementadas nos últimos 15 anos pelo Partido Socialista, compete ao Governo em funções explicar aos portugueses, e em especial aos Barreirenses, as razões objectivas que levaram a este recuo por parte do Partido Socialista, partido este que há duas semanas atrás afirmava peremptoriamente que a TTT e o TGV eram para avançar, tendo mesmo concretizado a adjudicação de parte desse investimento. Estes avanços e recuos não deixam qualquer credibilidade face a novos eventuais anúncios relativos a esta matéria, feitos pelos mesmos protagonistas.
Os militantes do PSD Barreiro, reunidos em Assembleia de Secção a 14 de Maio de 2010 exigem que:

- O Partido Socialista assuma como sua a responsabilidade no adiamento da construção da TTT e do TGV, explicando as razões desta mudança de posição governativa, apenas duas semanas após ter adjudicado parte do investimento envolvido;

- O Partido Socialista reconheça que mentiu aos barreirenses e que assuma uma posição coerente, não atirando para o lado as culpas que são exclusivamente suas, pelo adiamento da construção da TTT e do TGV, falando verdade aos barreirenses, porque se o anúncio da construção foi uma decisão do PS, o seu adiamento é da mesma forma uma decisão exclusivamente do PS.

Esta Moção foi aprovada por unanimidade em Assembleia de Secção do Barreiro do PSD em 14 de Maio de 2010

Convocatória

Convocatória

Ao abrigo do disposto nos Estatutos Nacionais do PSD, convoca-se a Assembleia de Secção do Barreiro, para reunir no próximo dia 25 de Junho de 2010 (sexta-feira), pelas 21h00, na sede concelhia, sita na Rua D. João de Castro, nº 2, D (loja), na Freguesia de Santo André, Concelho do Barreiro, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

Ponto Um: Eleição da Comissão Politica de Secção do Barreiro do PSD.
Ponto Dois: Eleição da Mesa da Assembleia de Secção do Barreiro do PSD.

Notas:
As listas candidatas deverão ser entregues até às 24H00 do terceiro dia anterior ao acto eleitoral, na sede concelhia, ao Presidente da Mesa ou a quem estatutariamente o substitua.
As urnas estarão abertas das 21h00 às 23h00.

Barreiro, 18 de Maio de 2010.

Presidente da Mesa,
Sara Seruca