domingo, 20 de dezembro de 2009

Reunião Ordinária, sessão de continuação dia 22 do corrente, às 21h00, no Auditório da Biblioteca Municipal do Barreiro

Reunião Ordinária da Assembleia Municipal do Barreiro, sessão de continuação, com a seguinte ordem de trabalhos:

3. Período da Ordem do Dia.

3.1 Apreciação da informação escrita do Senhor Presidente da Câmara Municipal sobre a actividade financeira bem como da situação financeira do Município.

3.2 Eleição de representantes da Assembleia Municipal.

I. Eleição de “5 cidadãos de Reconhecida idoneidade para integrarem o Conselho Municipal de Segurança de acordo com o artigo 5º da lei 33/98 de 18 de Junho e artigo 5º do regulamento da Câmara Municipal do Barreiro.

II. Eleição de quatro membros da Assembleia Municipal para integrarem a Comissão Municipal de Toponímia.

III. Eleição de quatro cidadãos de reconhecido mérito para integrarem o Observatório Municipal de Saúde.

IV. Eleição de dois representantes da Assembleia Municipal no Conselho Municipal do Associativismo.

V. Eleição de representantes da Assembleia Municipal no Concelho para a Reabilitação e Desenvolvimento do Barreiro Antigo, até ao máximo de quatro.

VI. Eleição dos representantes da Assembleia Municipal no Conselho Municipal de Mobilidade (quatro).

3.3 Apreciação e votação da proposta da Câmara de “ Regulamento de Funcionamento do Mercado 1º de Maio”.

Conferência de Copenhaga sobre as Alterações Climáticas Concretizar “Pensar Globalmente – Agir Localmente”

Moção apresentada pelo Grupo Municipal PSD Barreiro no passado dia 17, em sessão ordinária da Assembleia Municipal do Barreiro, moção essa aprovada por unanimidade)

Moção

Conferência de Copenhaga sobre as Alterações Climáticas

Concretizar “Pensar Globalmente – Agir Localmente”

Considerando que se encontra a decorrer em Copenhaga, a 15ª Conferência das Partes (COP 15) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, adoptada na Cimeira da Terra, no Rio de Janeiro, em 1992;

Considerando que a questão mais importante deste encontro de Chefes de Estado e de Governo diz respeito à necessidade de ser adoptado um novo acordo à escala mundial, que dê seguimento ao esforço global contra as alterações climáticas no período pós-Quioto;

Considerando que o período decorrido desde a Cimeira da Terra demonstrou que o grande desafio sobre o qual é determinante obter um consenso é o princípio das responsabilidades comuns mas diferenciadas;

Considerando que os impactes devastadores das Alterações Climáticas estão já a ser sentidos hoje em dia, na forma de secas agravadas, cheias e eventos meteorológicos extremos, sobretudo pelos países e pelas comunidades mais pobres e vulneráveis e, de entre eles, pelos menos desenvolvidos;

Considerando que a investigação científica mais recente aponta para que os impactes mais graves das Alterações Climáticas irão ocorrer mais cedo e serão mais severos do que o inicialmente previsto, tanto na Europa, como no resto do Mundo;

Considerando o papel fundamental das autoridades locais na concretização de Estratégias e Planos de Acção Nacionais para as Alterações Climáticas, em conformidade e respeito pela legislação nacional e comunitária;

Considerando a necessidade da adopção, pelas autoridades locais, de medidas que contribuam para realização destas estratégias e planos de acção;

Considerando o trabalho que a Câmara Municipal do Barreiro desenvolveu ao longo de vários mandatos nesta matéria, que se concretizou entre outras acções, pelo apoio aos Transportes Colectivos do Barreiro, pela elaboração do Plano Municipal do Ambiente do Barreiro e pela Criação da S.energia;

Considerando a estratégia de desenvolvimento sustentável seguida pelo Município, que se consubstancia nos trabalhos em curso do Observatório Local para as Alterações Climáticas do Concelho do Barreiro;

A Assembleia Municipal do Barreiro, reunida em 17 de Dezembro de 2009, aprova solicitar ao Secretariado da Delegação Portuguesa na COP 15 que defenda:

 A inclusão pelos Chefes de Estado e de Governo, nas conclusões da COP 15 como prioridade política, o desenvolvimento e a concretização de políticas locais;
 O reforço da cooperação com as autoridades locais e a facilitação das suas valiosas contribuições para a Estratégia Global de Combate às Alterações Climáticas;
 A capacitação das autoridades locais, para que estas tenham as oportunidades, as competências e os recursos necessários, para actuarem a nível local, na concretização de estratégias locais de mitigação e adaptação às alterações climáticas, apoiando as Partes nos seus esforços para atingir as metas acordadas.

A Moção deverá ser divulgada pela Comunicação Social Local e no site da CMB

Barreiro, 17 de Dezembro de 2009

Os Deputados Municipais do PSD
Foram ainda apresentados pelo grupo municipal do Psd Barreiro, uma moção e dois votos de pesar, a saber:
- Moção sobre a "Transmissão das reuniões da Assembleia Municipal pela internet"; moção aprovada por unanimidade.
- Voto de pesar pelo falecimento de Júlio José Macedo; aprovado por unanimidade.
- Voto de pesar pelo falecimento de Américo Pimenta e Carlos Cristovão; aprovado por unanimidade.

MOÇÃO 20 ANOS DA QUEDA DO MURO DE BERLIM

(Moção apresentada pelo Grupo Municipal do PSD Barreiro, no dia 17 do corrente em sessão ordinária da Assembleia Municipal do Barreiro, moção essa que foi rejeitada pela maioria absoluta da CDU)

A cidade de Berlim foi tomada pelo Exército Vermelho em Maio de 1945 à Alemanha Nazi. Pelo Tratado de Yalta e de Potsdam, entre 1944-45, os Aliados (URSS, EUA, RU e França) comprometeram-se à divisão da Cidade em 4 sectores, cada qual de administração de um País Aliado. Deste modo, apesar dos soviéticos terem tomado a cidade e um expressivo território ao seu redor, tiveram que ceder o lado Ocidental para os restantes três países. Com a degradação do relacionamento entre os vencedores, em 1948 as quatro zonas reduziram-se a duas: a soviética e a ocidental.
A 13 de Agosto de 1961 foi iniciada a construção do Muro de Berlim pela República Democrática Alemã (RDA). A Guerra Fria imperava e esta divisão entre Berlim Oriental (de influência Soviética - URSS) e Berlim Ocidental (de influência americana, britânica e francesa) significava não só a separação entre a RDA e a República Federal da Alemanha (RFA) mas também a separação do Mundo em dois pólos, duas ideologias, dois modelos económico-sociais.

O Muro de Berlim, foi o maior símbolo da Guerra Fria, cujo objectivo passava por impedir a influência e contacto entre culturas, sistemas políticos, económicos e sociais, afectou dramaticamente a vida dos berlinenses, dividindo muitas famílias, separando o povo alemão, restringindo a sua liberdade e direito a uma vida melhor.

O Muro da Vergonha foi erigido por ordem de Nikita Kruschev para impedir o crescente fluxo migratório de berlinenses para Berlim Ocidental, em busca de melhores condições de vida e da liberdade de escolha, de iniciativa e de uma prosperidade económica visível nessa zona da cidade e em toda a RFA.

John F. Kennedy fez em 1963 um dos seus mais memoráveis discursos, de esperança, de perseverança e desejo de liberdade em Berlim, junto ao Muro, no lado Ocidental.

Com o passar dos anos, não obstante a barreira física e as repressões violentas, a vontade das pessoas tornou-se incontrolável, com o objectivo de reunificar uma cidade, um País, em viver em liberdade e igualdade.

A 9 de Novembro de 1989, finalmente, foi autorizada a livre circulação de pessoas entre as duas zonas da cidade. O Muro deixou de fazer sentido. O momento da sua queda e da reunião de familiares, amigos e desconhecidos de ambos os lados fica como um dos momentos mais marcantes da História do século XX, pois significou também o fim definitivo da Guerra Fria, do receio de uma Terceira Guerra Mundial e de um Mundo Bipolarizado.

A Alemanha reunificou-se oficialmente a 3 de Outubro de 1990, mantendo-se como membro integrante da Comunidade Europeia e da NATO, personificando em Helmut Kohl uma das mais determinantes personalidades no processo de construção europeia, processo esse que hoje continua, sendo a União Europeia hoje constituída também por diversos países de Leste.

Existem ainda algumas assimetrias no desenvolvimento económico-social da Alemanha Ocidental e Oriental, frutos de 28 anos de separação e de diferença imposta. A eliminação definitiva das mesmas é um desafio do jovem século XXI.

A Assembleia Municipal do Barreiro, reunida a 17 de Dezembro de 2009, delibera:

1) Saudar o 20º Aniversário da Queda do Muro de Berlim, enquanto acto que simboliza a reunificação do povo alemão, o fim da Guerra Fria e do receio de uma Terceira Guerra Mundial, a liberdade, a democracia e a esperança num Futuro melhor.

Barreiro, 17 de Dezembro de 2009
Os Deputados Municipais do Grupo Municipal do PSD,

Se aprovado, este documento deverá ser enviada às seguintes entidades:

• Câmara Municipal do Barreiro (para publicar no site);
• Órgãos de Comunicação Social Locais e Nacionais.

domingo, 18 de outubro de 2009

PSD Barreiro orgulha-se do trabalho feito

Analisando os resultados das Eleições Autárquicas decorridas no passado Domingo, o PSD Barreiro, reconhece a vitória da CDU, com maioria absoluta no executivo municipal. Os barreirenses escolheram democraticamente quem pretendiam ver dirigir o rumo do nosso concelho.

O PSD no Barreiro perdeu votos em relação às eleições autárquicas de 2005, é um facto, mas manteve-se como terceira força politica concelhia, mantendo todos os mandatos, com excepção de um na Assembleia de Freguesia de Santo António da Charneca. Teremos, então, que agradecer ao Partido Socialista a conquista da maioria absoluta pela CDU, pois foi este que perdeu um mandato a favor da coligação PCP-PEV.
O PSD, enfrentou inúmeras dificuldades, tanto a nível concelhio como a nível distrital, pelo facto da liderança nacional ter provocado nos Barreirenses e nos cidadãos do distrito, opiniões contraditórias às do PSD local.

É pública a posição do PSD Barreiro em relação à TTT e em relação aos investimentos previstos para o distrito de Setúbal, tendo uma opinião divergente da actual liderança nacional, lamentando que a Dra. Manuela Ferreira Leite não tenha percebido a importância deste projecto para o concelho do Barreiro e para os Barreirenses, e sobretudo para o país, pois é inegável o interesse nacional deste projecto.

O PSD Barreiro apresentou ideias, projectos e soluções para o Concelho, com um programa bem estruturado, onde foram envolvidos os militantes do partido, os simpatizantes, mas também a sociedade civil, apresentado uma equipa motivada para trabalhar, com candidatos jovens, dinâmicos e interessados no futuro do nosso concelho.

O vereador eleito e que agora termina o seu mandato, Dr. Bruno Vitorino, desempenhou um excelente trabalho, elogiado por todos os quadrantes políticos do concelho. Por esse motivo e pela demonstração de capacidade não só deste, mas de todos os vereadores eleitos pelo PSD ao longo dos anos, o objectivo do PSD passava por aumentar o número de representantes nos órgãos locais. Esse objectivo não foi alcançado, pois os Barreirenses escolheram outro caminho.

Respeito pela democracia e pela livre escolha dos cidadãos é algo de grande valor para o Partido Social Democrata. Assim, como sempre e em prol do Barreiro, os eleitos do PSD estão disponíveis para trabalhar, tendo sempre presente o objectivo que nos motiva e mantem activos - o de alcançar o Barreiro que todos queremos.


CPS/PSD Barreiro

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A Cidade do Barreiro... e o Concelho?

No último mandato autárquico (e em muitos outros mandatos) a Cidade do Barreiro surge como que o ex-líbris do executivo camarário, nomeadamente no centro.

Não posso deixar de constatar que os investimentos (úteis e inúteis) têm surgido a pensar na Cidade do Barreiro, como que criando uma enorme fachada que esconde o restante Concelho.

A recente presença com pompa e circunstância de Jerónimo Sousa no Barreiro é espelho do que o PCP nacional e local pensam sobre a nossa terra. Para estes apenas existe centro. O resto será paisagem.

Esquecendo (mesmo com muita dificuldade) que a escolha da localização do novo centro comercial Fórum Barreiro foi, no mínimo, duvidosa, errada e incompreensível (por exemplo, Montijo e Almada construíram os grandes centros comerciais bem longe dos respectivos centros urbanos), estranha-se que as contrapartidas solicitadas pela Câmara Municipal do Barreiro ao promotor tivessem recaído exclusivamente pelo centro da Cidade, nomeadamente as obras de recuperação do Mercado 1º de Maio (necessárias mas que têm prejudicado os comerciantes deslocalizados) e a própria Avenida Alfredo da Silva (que aparentemente tem que ter obras e reestruturações em "todos" os mandatos... porque será?), quando existem muitas carências nas diversas freguesias.

Será que o Concelho do Barreiro não merece captação de investimento e construção de infraestruturas? Porque o Barreiro é um Concelho e não apenas uma Cidade, composto por 8 freguesias e nem todas elas são de... proximidade.

Que Barreiro pretendemos? Queremos densificar as zonas urbanas e o cariz de dormitório ou queremos a melhoria da qualidade de vida da população de todo o Concelho e a captação de empresas geradoras de emprego? Queremos obras de "fachada" e projecção ou queremos investimentos estruturantes e equipamentos em todas as freguesias?

Porque é que a freguesia de Santo António da Charneca, que representa 25% da área do Concelho não tem um Centro de Saúde e não tem resolvido o problema das AUGI's?

Porque é que a freguesia da Verderena não tem praticamente espaços verdes e o estacionamento é caótico?

Porque é que a freguesia do Alto do Seixalinho está "velha" e degradada?

Porque é que a freguesia de Palhais e Santo André carecem de infraestruturas para os jovens?

Porque é que a freguesia do Lavradio necessita investimentos na higiene urbana e manutenção/ampliação de espaços de lazer?

Porque é que a freguesia de Coina não tem uma rede rodoviária capaz para o volume de tráfego que suporta?

Porque é que a CDU e o PS querem a aprovação do Plano de Urbanização (PU) da Quimiparque quando o Plano Director Municipal (PDM) do Concelho do Barreiro ainda não está revisto, nem estas forças manifestam ou manifestaram nos dois últimos mandatos vontade para o rever?

Vamos condicionar o Futuro do Concelho à Quimiparque ou vamos condicionar o futuro da Quimiparque aos objectivos do Concelho?

O Barreiro é todo um Concelho e não apenas uma Cidade.

PSD, mudar com responsabilidade!

Hugo Cruz

Vice-Presidente CPS/PSD - Barreiro

Artigo de Opinião

No Barreiro nasceram e cresceram pessoas que, de algum modo, se distinguiram dos restantes na sua área de intervenção. No entanto, todos ou quase todos saíram da cidade. Foram residir e fazer a sua vida para outras paragens. Porquê? Porque será que os Barreirenses não se fixam no Barreiro?

Esta é a cidade que me viu crescer, onde vivo e que tomo como minha. Porém, sei que poderia ser uma cidade melhor. Poderia ser um Barreiro mais solidário, mais amigo. Solidário não só com os carenciados e com os que mais necessitam de ajuda ao nível material, mas também ao nível sentimental, prevenindo o abandono de idosos e cuidando das crianças. Solidário para com os seus artistas, para com os desportistas e para com todos os que contribuem para espalhar o bom nome do Barreiro por onde quer que passem.

Este Barreiro melhor, passa também, por proporcionar à sua população espaços públicos de qualidade, onde podem levar as suas crianças para brincar. Locais providos de equipamentos adequados à utilização planeada, sujeitos a manutenção e conservação e, principalmente, em segurança.

O Barreiro que eu quero é uma cidade justa e planeada, onde aqueles que vivem nas freguesias rurais possam ter acesso a todos os equipamentos e infraestruturas que têm os que residem no centro. Uma cidade onde o urbanismo e o ambiente seja pensado de modo integrado com os vectores social e económico. Será que um barreirense não pode viver próximo do local de trabalho? Porque razão não é possível ter um jardim à porta de casa e não um passeio cimentado?

Quero uma cidade onde possa passear à beira do rio, quer viva em Coina ou na rua Miguel Pais. Gostaria de poder pisar a areia em Alburrica sem ter que pensar em vidros ou doenças. A curto prazo, os rios Coina e Tejo estarão muito mais limpos, pois as ETAR da Quinta do Conde e Barreiro/Moita estarão a tratar todos os esgotos que actualmente são descarregados directamente nessas linhas de água. Será uma excelente oportunidade para requalificar toda a zona ribeirinha.

Os Barreirenses terão a possibilidade de investir em turismo, espaços hoteleiros, recreio e lazer, em potenciar desenvolvimento na cidade. A criação de postos de trabalho será uma consequência directa, bem como a criação de valor, caso haja incentivo ao empreendorismo e à livre iniciativa. Se existir vontade por parte do poder autárquico, se existir planeamento, visão e execução adequada de modo que o espaço urbano se torne aprazível e espelhe os ideais de sua comunidade.

O Partido Social Democrata pretende que o espaço do concelho seja para utilização de todos, com equipamentos e infraestruturas distribuídos de forma justa e equilibrada, acessíveis a todos os barreirenses. Esta cidade de que falo, é uma cidade moderna, voltada para o conhecimento, tecnologia, solidariedade e apostada em valorizar os barreirenses enquanto seres humanos, profissional e pessoalmente, proporcionando a possibilidade de crescer e viver no Barreiro. Crescer com equipamentos de ensino ajustados e com capacidade de especialização nas áreas da tecnologia e conhecimento. Viver próximo do local de trabalho, pois a fixação de empresas com capacidade de criar valor é imprescindível para o desenvolvimento de qualquer localidade.
A capacidade de atrair investimentos terá que ser efectivamente potenciada e é essencial a criação de uma estratégia para que tal possa ocorrer, a fim de tornar o Barreiro uma cidade próspera.

É fundamental investir em áreas onde os benefícios económicos, sociais e ambientais sejam efectivos, possibilitando a criação de benefícios aos barreirenses, sem hipotecar o nosso futuro e o dos nossos filhos e que fomentem e valorizem as capacidades intelectuais e criativas daqueles que vivem no Barreiro.

Se queremos um Barreiro mais justo, mais solidário, mais livre, onde se permeie efectivamente o mérito e o trabalho teremos que observar, apoiar e valorizar.

O PSD apresenta uma candidatura que abarca todo o concelho do Barreiro, tendo com objectivo fundamental servir com a máxima dedicação e humildade todos os barreirenses.

Os nossos autarcas foram e serão sempre respeitados pela verticalidade, responsabilidade, ética e pelos valores que defendem. Respeitados e reconhecidos pela capacidade de trabalho e pelo serviço prestado em prol de todos os que escolheram a cidade do Barreiro para viver.

As pessoas, na sua individualidade e enquanto titulares de direitos e de deveres, são a razão de ser da nossa candidatura e são o princípio e o fim de toda e qualquer a actividade política do Partido Social Democrata. Todas as obras só fazem sentido enquanto encaradas nesta dimensão, caso contrário, apenas servem para engordar o ego de quem lá coloca a placa com o seu nome, tornando-se para os barreirenses de hoje e vindouros uma fonte de encargos que lhes reduz a qualidade de vida e lhes dificulta o emprego.

Todo o trabalho em benefício dos barreirenses é importante, mas mais importante do que tudo é cada um de nós sentir, em cada momento, que é um homem livre. Livre para pensar, livre para criticar e livre para fazer. E a única forma de se viver em liberdade no Barreiro é nunca permitir que alguém se sinta senhor do nosso voto ou dono do nosso concelho.

PSD, mudar com responsabilidade!

Olga Paredes

Presidente da Comissão Politica de Secção do PSD Barreiro

Bruno Vitorino é candidato à Assembleia Municipal do Barreiro

O actual vereador do Ambiente da Câmara Municipal do Barreiro, eleito pelo PSD, Bruno Vitorino, será o candidato nº 1 à Assembleia Municipal.

Além das funções de vereador que desempenha na Câmara Municipal do Barreiro, Bruno Vitorino é, também, presidente do Conselho de Administração da S.Energia, Agência de Energia que engloba os concelhos do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete.

Foi Deputado à Assembleia da República nas IX e X Legislaturas e exerceu as funções de Secretário-geral Adjunto do PSD a nível nacional entre 2002 e 2005, sendo, nesta altura, presidente da Comissão Política Distrital de Setúbal do PSD.

Importa ainda referir que há 20 que Bruno Vitorino integra órgãos autárquicos no concelho do Barreiro, tendo passado pela Assembleia e pela Junta de Freguesia de Santo António da Charneca, para além da Assembleia Municipal e presentemente pela Câmara Municipal.

Esta decisão de aceitar o convite efectivado pelo PSD Barreiro, permite ao social-democrata continuar a ter uma intervenção activa na defesa dos interesses do concelho e dos barreirenses, tratando-se de uma aposta na experiencia e na continuidade do trabalhado que tem vindo a ser realizado - construir hoje, um melhor Barreiro amanhã.

PSD Barreiro, mudar com RESPONSABILIDADE!

terça-feira, 7 de julho de 2009

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Comissão Política do PSD Barreiro escolhe Luís Murilhas para candidato a presidente da Junta de Freguesia de Santo André

Luís Murilhas, vice-presidente da Comissão Política de Secção (CPS) do PSD Barreiro, tem 32 anos, é casado, nasceu e desde sempre viveu no Barreiro, na Freguesia de Santo-André.

Militante do PSD desde 1995, iniciou o seu percurso político na JSD Barreiro, tendo integrado diversas Comissões Politicas desta organização de juventude.

Adepto e praticante de actividades ao ar livre, com larga experiência em campos de férias, com jovens e adultos, exerce funções profissionais na área de acção social há mais de 15 anos.

Colaborou com o PETI – Programa para a Eliminação da Exploração do Trabalho Infantil, nos concelhos da Moita e Barreiro, durante 5 anos.

Animador e Coordenador de campos de férias desde muito jovem, assumindo já por diversas vezes cargos de direcção em associações juvenis dentro desta área.

Actualmente é funcionário do aeroporto de Lisboa, dando apoio a passageiros com mobilidade reduzida.

Desenvolveu a sua formação académica na área da Ciência Política, na Universidade Lusíada de Lisboa, possuindo também curso de formação profissional de Animador Sócio Cultural.

É formador certificado em diferentes áreas lúdico-pedagógicas, tais como, animação de grupos, dinâmicas de grupo, jovens e crianças em risco e animação sócio cultural.

Praticou basquete no Galitos Futebol Clube, na sua juventude, durante uma década, representando assim a sua freguesia e a cidade que o viu nascer.

É com enorme motivação que abraça o desafio de ser candidato do PSD à Freguesia de Santo André, uma vez que foi aqui que cresceu como homem para o mundo.

Problemas não resolvidos na Freguesia como a AUGI Quinta Francisco Rodrigues, a perda das urgências no centro de saúde, a perda do posto de polícia, o intenso tráfego automóvel, a falta de infra-estruturas para a juventude, são apenas algumas das preocupações que carecem de resposta imediata.

Santo André tem potencial para crescer, mas necessita de uma estratégia pensada para o Séc. XXI, orientada para as pessoas numa perspectiva de crescimento sustentável.

É fundamental orientar o investimento para os habitantes de Santo André, nomeadamente para a juventude e para a classe sénior, tendo em vista a melhoria da qualidade de vida destas e de todas as faixas da população.

O PSD Barreiro aposta em pessoas novas, identificadas com a sua cidade e a sua freguesia, preocupadas com o desenvolvimento do Barreiro em geral, mas olhando as freguesias como peças basilares da nossa cidade.
Uma nova forma de estar na política, com novas respostas, novas ideias para os problemas dos cidadãos são os motivos desta candidatura.


PSD – BARREIRO, A ALERNATIVA RESPONSÁVEL E CREDÍVEL!


Comissão Política Secção do PSD Barreiro

sexta-feira, 26 de junho de 2009

PSD-Barreiro escolhe Cristina Mira Santos para candidata a Presidente da Junta de Freguesia do Barreiro

Cristina Mira Santos tem 37 anos, é casada e tem duas filhas. Natural de Beja, vive há longos anos no Barreiro, com intervenção activa a nível social, cívico, profissional e político.

Licenciada em Psicologia pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada (I.S.P.A.), tem desempenhado profissionalmente funções de relevo, nomeadamente como Técnica de Recursos Humanos da empresa Lucas Automotive, Lda., Técnica Superior de 1ª do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e das Pescas (M.A.D.R.P.) e como Delegada Regional de Setúbal do Instituto Português da Juventude (I.P.J.).

Actualmente é empresária, Sócia-Gerente de uma empresa sediada no Barreiro.

A sua experiência associativa é vasta, sobretudo na área da Juventude, tendo sido Membro da Direcção do Conselho Nacional da Juventude (C.N.J.), responsável pela área do Associativismo e foi Dirigente do Corpo Nacional de Escutas durante vários anos.

Ex-Presidente da Comissão Política de Secção do PSD-Barreiro (CPS/PSD – Barreiro), Cristina Mira Santos é Membro da Assembleia de Freguesia do Barreiro há vários anos, sendo Tesoureira da Junta de Freguesia há dois mandatos.

A sua capacidade de trabalho e experiência são apenas superados pelo seu profundo conhecimento do concelho do Barreiro, com especial destaque para a freguesia do Barreiro e pela sua vontade inabalável em abraçar este desafio eleitoral pelo PSD, para benefício dos barreirenses.

Para a freguesia defende um efectivo aproveitamento da zona ribeirinha e a recuperação do Barreiro Velho, bem como uma cooperação estratégica com as diversas IPSS’s, Associações, Colectividades e outras Entidades com vista à melhoria das condições sociais e económicas dos barreirenses. Pretende, ainda, defender efectivamente o comércio tradicional e das PME’s, como fonte de desenvolvimento económico local e de emprego.

Uma freguesia moderna, virada para o Futuro, com elevada qualidade de vida dos barreirenses, espaços de lazer seguros para crianças e idosos, são também objectivos da sua candidatura.

PSD-BARREIRO, A ALTERNATIVA RESPONSÁVEL E CREDÍVEL!

CPS/PSD-Barreiro

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Da Marinha Grande ao Imposto Europeu

Observando a evolução da pré-campanha eleitoral para as Eleições Europeias de 2009 e o início da campanha propriamente dita, a 24/05/2009, uma coisa pode ser constatada: o Partido Socialista, o Governo e o Primeiro-Ministro, sobretudo, têm medo do seu cabeça de lista, Sr. Professor Doutor Vital Moreira, e transparece que uma certa ideia de arrependimento deve atravessar a mente do Sr. Engenheiro José Sócrates.

Definitivamente, o PS não confia no seu candidato, cujo ponto alto, até ao momento, foi referir que tinha “a sua Marinha Grande”. Mas eu percebo o que Vital Moreira queria significar com esta afirmação. Queria significar, sem o saber, que a Marinha Grande, Concelho do Distrito de Leiria, teve um aumento de 44,2% do número de desempregados em apenas um ano (entre 31/12/2007 e 31/12/2008), o maior aumento do Distrito de Leiria. Que melhor local para se vangloriar da “sua Marinha Grande”, que uma manifestação de trabalhadores? Afinal de contas, foi o candidato socialista que trouxe as questões Nacionais para as Eleições Europeias: Relembrou-nos, se é que tal era necessário, que este Governo Socialista tem sido sinónimo de Desemprego e de ineficácia no combate ao mesmo.

Não obstante as cenas absolutamente lamentáveis que ocorreram na manifestação da CGTP, muito lamentável foi também o aproveitamento político que o Sr. Professor Vital Moreira e o Partido Socialista tentaram retirar da situação.

Mas a (Pré)Campanha Socialista teve um início fulgurante, com o Partido a referir oficialmente que apoia uma recandidatura de Durão Barroso à Presidência da Comissão Europeia e o cabeça de Lista às Eleições Europeias a referir que não apoiaria uma Candidatura de Durão Barroso. Enfim, depois foi “obrigado” a emendar-se e a explicar e explicar…

Entretanto, um Imposto Europeu parece ser a solução do Professor Vital Moreira para o financiamento da União Europeia. Mas quando questionado para explicar, indicou que apenas desenvolveria o tema, após ser eleito. Interessante, um candidato que esconde e não explica as suas (faltas de ou más) propostas. Mas mais uma vez… foi obrigado a emendar-se e a explicar e explicar…Por isto tudo, o Eng.º Sócrates e outras ilustres figuras socialistas não deixam agora o candidato fazer campanha “sozinho”. O medo instalou-se. O PS percebe tardiamente que vai perder as Eleições Europeias.

O Dr. Paulo Rangel não precisa de “moletas”. É um candidato com ideias e não receia explicá-las, pois sabe do que fala.

Com tudo isto, pergunto: Você, já tem o País que quer ou no rumo que quer? Vai votar no PS e em Vital Moreira?

Pois, eu também não, por isso, todos às urnas já a 7 de Junho, para as Eleições Europeias e em Outubro para as Autárquicas e para as Legislativas.

Hugo Cruz
Vice-Presidente CPS/PSD Barreiro

terça-feira, 19 de maio de 2009

PSD – BARREIRO escolhe Eduardo Correia para candidato a presidente da Junta de Freguesia de Santo António da Charneca

A Comissão Política de Secção do PSD – Barreiro escolheu Eduardo Correia, com 39 anos, para encabeçar a lista dos Social-democratas na candidatura à Freguesia de Santo António da Charneca, nas próximas eleições autárquicas.

Trata-se de uma aposta no dinamismo, no espírito empreendedor e na capacidade de trabalho, aliado à experiência, na certeza de que os Santo-antonienses saberão reconhecer o trabalho desenvolvido pelo PSD nos últimos 4 anos de mandato autárquico.

Santo António da Charneca é uma freguesia em crescimento e com enorme potencial para se tornar ainda mais atractiva, quer a nível residencial, quer comercial ou industrial. Para tanto, é necessário concretizar velhas ambições ao nível das infra-estruturas, como é o caso da reconversão das AUGI's, mas também promover maior segurança, mais e melhor acesso aos cuidados de saúde e apoio a crianças, jovens e idosos.

Por outro lado, a distância à sede do concelho impõe que a Junta de Freguesia de Santo António da Charneca promova a instalação de uma secção de bombeiros, garantindo assim o socorro mais rápido e eficiente aos Santo-antonienses, bandeira que o candidato do PSD garante defender de forma empenhada até à concretização desta ambição.

Eduardo Correia é militante do PSD desde 1988, tendo desempenhado ao longo dos últimos 20 anos vários cargos de natureza política, quer a nível local, quer distrital.

Tem 39 anos, é casado, com 2 filhos, nasceu e viveu no Concelho do Barreiro. Reside na Freguesia de Santo António da Charneca desde 2006.

É Engenheiro Electrotécnico, pelo Instituto Superior Técnico, tendo desempenhado a nível profissional funções de técnico superior no Instituto Português da Qualidade (Ministério da Economia e Inovação) e na Secretaria‑Geral do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações. Presentemente desempenha as funções de Secretário‑Geral da Associação Portuguesa para a Normalização e Certificação Ferroviária (APNCF).

A política e o associativismo sempre motivaram uma participação activa a bem do Barreiro e dos barreirenses, sendo no presente mandato autárquico Vogal do Executivo da Junta de Freguesia de Santo António da Charneca e Deputado (em regime de substituição) à Assembleia Municipal do Barreiro. É Presidente da Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Sul e Sueste (Barreiro).

PSD – BARREIRO, A ALERNATIVA RESPONSÁVEL E CREDÍVEL!

Comissão Política Secção do PSD Barreiro

PSD – BARREIRO APOSTA NA JUVENTUDE PARA A FREGUESIA DE PALHAIS


Em reunião de Comissão Política de Secção (CPS) do PSD - Barreiro, Andreia dos Ramos Santos, com 26 anos, foi escolhida para encabeçar a Lista do PSD candidata à freguesia de Palhais, nas próximas Eleições Autárquicas.

Andreia Ramos Santos é militante da JSD e do PSD, tendo sido recentemente eleita Vice-Presidente da CPS/JSD – Barreiro. Militante desde 2003, sempre acreditou que poderia contribuir para um criar Barreiro mais dinâmico, jovem e moderno.

Casada, nasceu e sempre viveu no Concelho do Barreiro, nomeadamente nas freguesias da Verderena, Santo André, Santo António da Charneca e, sobretudo, na freguesia de Palhais.
Adepta dos mais variados desportos, foi no basquetebol federado, na equipa da Escola Secundária de Santo André, que sempre representou o Barreiro.

É Licenciada em Economia pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia e tem Formação de Contabilidade e Finanças pela Universidade Católica Portuguesa.

Potenciando a sua formação, capacidade e espírito empreendedor, a nível profissional desempenha a função de Directora Financeira de uma PME sediada no Barreiro, sendo ainda sócio-gerente de uma empresa constituída em 2009.

Está fortemente empenhada em encabeçar este desafio pelo PSD. Palhais, é uma freguesia que lhe transmite um especial carinho e motivação, com uma história e um Património Natural único dentro do Concelho do Barreiro. Defende, que a nível de infra-estruturas existe muito por fazer, atendendo também às novas urbanizações que têm surgido na freguesia e às necessidades daí decorrentes.

Considera que Palhais tem um enorme potencial, mas, que para garantir aos seus moradores a continuidade de um Paraíso de Harmonia e Tranquilidade, precisa de aliar a História às necessidades da Sociedade e da Juventude de hoje.

O PSD Barreiro, aposta na juventude e na forma de encarar os problemas, bem como nas soluções inovadoras e criativas que daí advêm. Novas posturas e novas formas de estar na política, ética e juventude são orientações que sustentam esta candidatura.

PSD – BARREIRO, A ALERNATIVA RESPONSÁVEL E CREDÍVEL!

Comissão Política Secção do PSD Barreiro

terça-feira, 5 de maio de 2009

ANA RITA DIAS ELEITA PRESIDENTE DA CPS/JSD BARREIRO

Em Plenário de Secção da Juventude Social Democrata do Barreiro, realizado a 4 de Maio, a lista encabeçada pela companheira Ana Rita Almeida Dias foi eleita Comissão Política de Secção (CPS) da JSD Barreiro.

Ana Rita Dias, agora Presidente da JSD Barreiro, tem 17 anos, nasceu e reside desde sempre no Concelho do Barreiro. Realizou o Ensino Primário na Escola Primária da Cidade Sol e na Escola N.º3 do Barreiro. Frequentou a Escola Mendonça Furtado e a Escola 2+3 da Quinta da Lomba.

Actualmente, estuda na Escola Secundária Augusto Cabrita (ESAC), onde frequenta o 11º Ano, do Agrupamento de Ciências e Tecnologias, onde representa os Alunos no Conselho Geral Transitório da E.S.A.C.

Após concluir o Ensino Secundário, pretende ingressar no Ensino Superior, no curso de Direito.

Em termos associativos, está nesta altura a tratar do processo de legalização da Associação de Estudantes da E.S.A.C..

Os objectivos fundamentais da lista agora eleita para a JSD do Barreiro, passam pela dinamização da secção e dos militantes desta organização, bem como aumentar o seu número, aproveitando as novas instalações do PSD no Barreiro. É também, sua intenção sensibilizar os jovens para a política, tentando despertar o seu espírito crítico para as problemáticas dos dias de hoje, em matérias directamente relacionadas com a juventude no Barreiro. Iniciativas de carácter cultural, desportivo e social integram o plano desta candidatura, sempre com vista a melhorar a qualidade de vida e lazer dos jovens Barreirenses.

Na sua lista de prioridades para o ano de 2009, encontra-se, também, a preparação dos actos eleitorais de 2009, conjuntamente com o PSD.

A nível autárquico, esta CPS/JSD pretende contribuir para que a juventude integre as listas candidatas e prestar todo o apoio ao PSD, de forma a evidencia-lo como alternativa responsável e credível à gestão da cidade do Barreiro.

O seu trabalho visará, também, marcar uma presença activa nos órgãos distritais e nacionais da JSD.

Comissão Política de Secção da Juventude Social Democrata do Barreiro

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Que Barreiro querem os Barreirenses?


Os Planos Municipais de Ordenamento do Território são instrumentos da política de ordenamento do território, variando segundo a área de intervenção e segundo a escala de intervenção, sendo eles: Plano Director Municipal (PDM), Planos de Urbanização (PU) e Planos de Pormenor (PP).
O PDM abarca todo o território municipal, tratando-se de um instrumento de planeamento quanto à ocupação, uso e transformação do espaço, pelas distintas áreas sectoriais da actividade nele desenvolvidas e uma programação das execuções e investimentos municipais.

Os PU abrangem áreas urbanas e urbanizáveis e envolventes daquelas. Definem a organização espacial de uma parcela específica do território municipal, que exija uma intervenção integrada de planeamento, nomeadamente a definição da rede viária estruturante, localização de equipamentos de uso e interesse público, a estrutura ecológica, o sistema urbano de circulação e transportes, o estacionamento, entre outros.

Os PP têm como área de intervenção, subáreas do PDM e dos PU. Desenvolvem e concretizam propostas de organização espacial de qualquer área particular do município, definem com pormenor a figura de ocupação e servem de base aos projectos de execução das infra-estruturas, da arquitectura dos edifícios, etc., tendo em consideração as prioridades estabelecidas no PDM e, eventualmente, no PU.

Em síntese, o PDM é um instrumento de carácter geral de ordenamento do território do município, que de certo modo tem o carácter de directivas de ordenamento, enquanto os PU e os PP são meios de execução, que especificam, quando necessário, o modo de atingir os objectivos determinados no PDM.

Os instrumentos de planeamento formam uma hierarquia, que não é obrigatoriamente sequencial, uma vez que cada plano opera a um nível específico de problemas. No entanto, podem ser elaborados simultaneamente, os planos de nível diferente para a mesma área, uma vez que os objectivos do PDM podem ser concretizados nos PU e nos PP, por outro lado, os planos municipais de nível inferior permitem alguns acertos, propostas de acções de monitorização e pormenorização do PDM.

O PDM Barreiro, em vigor desde 1993, 16 anos depois, largamente ultrapassado o términos da sua vigência, representa uma estratégia e um modelo territorial que não correspondem às necessidades actuais, quando se verificam alterações ao desenvolvimento económico e social e se enfrentam grandes desafios e mudanças num futuro próximo.

O Plano ainda vigente, assenta no pressuposto de crescimento populacional duas vezes e meia superior à população do Barreiro de 1991, ou sejam, 210.000 habitantes. Daí decorreu um modelo espacial que possibilitou um crescimento sem o acompanhamento do respectivo desenvolvimento económico e social, bem como das infra-estruturas. Factores como a diminuição da empregabilidade, a reestruturação da Quimiparque, uma rede de acessibilidades, entre outros, condicionaram o desenvolvimento do concelho do Barreiro, diminuindo drasticamente a importância que há muito tinha adquirido.

A perda de população, contrariamente ao previsto no ainda vigente PDM, aliada à redução das antigas condições de empregabilidade sem a geração de novas, a crescente mobilidade e acessibilidade a nível regional, dotou o Barreiro de características de “cidade dormitório”. Tendo em conta a realidade actual, rever o PDMB é indispensável e urgente para definir um conjunto de estratégias que preparem todo o Concelho para uma nova etapa de desenvolvimento e crescimento, e dar início a um novo processo de planeamento assente em 3 pilares: o ambiental, o estratégico e o territorial.

O enquadramento legal para o processo de revisão do PDM rege-se pelo DL 380/99, de 22 de Setembro, com as alterações introduzidas pelo DL 310/03, de 10 de Dezembro, onde a revisão do PDM "decorre da necessidade de actualização das disposições vinculativas dos particulares contidas nos regulamentos e nas plantas que os representem," (Art., 93º) e ainda “da necessidade de adequação à evolução (…) das condições económicas, sociais, culturais e ambientais que determinaram a respectiva elaboração …” (At, 98º). A alteração às suas disposições pode decorrer "da entrada em vigor de leis ou regulamentos que colidam com as respectivas disposições legais e que estabeleçam servidões administrativas ou restrições de utilidade pública que afectem as mesmas" (art., 93°). Sendo o PDM um instrumento de planeamento de elaboração obrigatória cujo “modelo de estrutura espacial (…) assenta na classificação do solo” (art. 84°), que define a estratégia de desenvolvimento e ordenamento local, é essencial que se tenha pré-estabelecido o modelo de cidade pretendida para se saber que caminho se deverá seguir para a obter.

Durante o anterior mandato autárquico (2001-2005), leia-se gestão PS, foi aprovada uma proposta a fim de iniciar a revisão do Plano. A proposta apresentada pelo vereador em funções na altura, Arq. Luís Pedro Cerqueira, e aprovada por maioria, em reunião do Executivo Municipal, no dia 23 de Novembro de 2003, foi publicado através de Aviso, no Diário da República, III Série, nº30, de 5 de Fevereiro de 2004 (deliberação 805/2003). Ou seja, 10 anos depois da sua entrada em vigor, teve início o processo de revisão do Plano, tal como suposto.
No entanto, todo o processo se manteve “congelado” e na sequência da conversão da Comissão Mista de Coordenação (constituída pelo Despacho nº 15066/2005,em Diário da República, 2ª série, de 11 de Julho de 2005)) em Comissão de Acompanhamento (CA), nos termos do n.º2 do art.º 22º da Portaria nº1474/2007 de 16 de Novembro (Aviso nº24144/2008, no Diário da República, nº188, 2ª Série, 29 de Setembro de 2008), realizou-se no dia 31 de Março de 2009, a primeira Reunião Plenária da CA. Ou seja, o processo de revisão inicia-se em tempo útil e em conformidade com o exigido legalmente, porém, facto é que a Comissão de Acompanhamento do PDM tomou posse apenas em 2009, 5 anos depois, e no final do actual mandato autárquico, leia-se gestão CDU.

Em suma, desde 2004 até 31 de Março de 2009 que nada se fez quanto à revisão do Plano Director Municipal. O Plano que define a ocupação, utilização e modificação do território municipal, pelos diversos sectores de actividade e planeamento de investimentos municipais.
Impõe-se, então, a questão fundamental que deverá condicionar todas as decisões relativamente a esta matéria: Que Barreiro queremos? Uma cidade industrial, uma cidade dormitório, de serviços… Que tipo de cidade querem os Barreirenses? Que futuro propõem as forças politicas que têm estado à frente dos destinos do Barreiro, para a nossa cidade?

O objectivo da administração do parque industrial, QUIMIPARQUE, é provir à requalificação do território, fomentando a instalação de novas actividades e de novas utilizações da sua área de abrangência. No entanto, em conformidade com o PDM vigente, todo o território está classificado como espaço industrial o que põe várias dificuldades à alteração do seu uso.

A QUIMIPARQUE tem vindo, gradualmente, a proceder à recuperação dos espaços anteriormente destinados à indústria pesada e poluente, demolindo os edifícios e a possibilitar a fixação de actividades compatíveis com o uso permitido no PDM, embora em situação precária e em regime de aluguer.

A Câmara Municipal, ciente da importância do território abrangido pela Quimiparque e da sua revitalização para o futuro do Barreiro, deveria entender que qualquer processo de transformação deve ser encarado não de forma isolada, mas tendo em conta a globalidade do território e as consequências na cidade envolvente, sejam elas positivas ou negativas. O desenvolvimento económico e urbanístico e as orientações definidas para o desenvolvimento dos instrumentos de planeamento (através da revisão do PDM e da elaboração dos planos de nível inferior, PU ou PP) deverão enquadrar a estratégia definida para o Barreiro como um todo, sendo a necessária transformação do uso do solo encarada sob a perspectiva de solidariedade territorial e com vista à melhoria da qualidade de vida de todos os cidadãos que vivem e trabalham no Barreiro, seja no centro ou na periferia.

Não estando definidos os objectivos fundamentais para o Barreiro, não conhecendo o modelo de cidade que se pretende, fará sentido aprovar o PU apresentado para o território da Quimiparque?

A 5 meses de terminar o mandato autárquico, este Executivo Municipal pretende aprovar um PU com défice de informação relativamente a indicadores essenciais quanto à ocupação do espaço?

E a revisão do PDM será condicionada por um PU? Todo o território do Concelho ficará sujeito às condicionantes e pressupostos do PU de 300 ha?

Terão a CDU e o PS, forças que têm dirigido os destinos da autarquia, ideias definidas quanto à cidade que os Barreirenses querem? Terão estas forças políticas uma ideia para o Barreiro? Então porque não promoveram a revisão do PDM, instrumento que define a estratégia para o município?

PSD – Barreiro, a Alternativa Responsável e Credível!

Comissão Politica de Secção do PSD Barreiro

terça-feira, 28 de abril de 2009

Convocatória Eleições JSD Barreiro

Ao abrigo dos Estatutos Nacionais da JSD, venho por este meio convocar o Plenário da Secção do Barreiro, para o próximo dia 4 de Maio de 2009 (Segundafeira), pelas 21 horas, na Sede Concelhia do PSD, sita na Rua D. João de Castro, Loja 2D, Sto. André, 2830-186 Barreiro, com a seguinte ordem de trabalhos:


1 – Eleição da Comissão Política de Secção do Barreiro da JSD;

2 – Informações;

3 – Apresentação de contas do ano 2008;

4 – Eleições Autárquicas;

5 – Análise da Situação Política Concelhia e Nacional.

Nota: A urna estará aberta das 21h00 às 23 horas.

A Presidente da Mesa do Plenário de Secção do Barreiro

Margarida Benevides

Transcrição da Convocatória publicada em Povo Livre datado de 1 de Abril de 2009.


O Partido Social Democrata do Barreiro escolhe Olga Paredes para número dois na lista candidata à Câmara do Barreiro nas próximas eleições autárquicas.

Olga Paredes, tem 36 anos reside no concelho desde os 5 anos de idade, estudou na Escola Primária Conde Ferreira e na Escola Primária nº 4, (Freguesia da Verderena). Frequentou a Escola Preparatória Mendonça Furtado e completou o ensino secundário na Escola Alfredo da Silva.

É Licenciada em Engenharia Química, Ambiente e Qualidade, pelo Instituto Superior de Engenharia de Lisboa e Pós-Graduada em Gestão de Laboratórios, pelo Instituto de Soldadura e Qualidade.

Empresária durante 10 anos, actualmente é Engenheira Química numa empresa na área do tratamento de resíduos na Península de Setúbal. Paralelamente, lecciona numa Escola Profissional disciplinas relacionadas com a sua área de formação.

Olga Paredes é militante PSD há 18 anos. Iniciou o seu percurso político na Juventude Social Democrata (JSD) - Barreiro, onde integrou diversas Comissões Politicas. Fez parte do Conselho Distrital de Setúbal da JSD e foi Presidente da Mesa do Conselho Distrital de Setúbal da JSD. É militante honorária da Organização. Integra a Assembleia Distrital do PSD desde 1996 e fez parte de diversas Comissões Politicas de Secção (CPS) do PSD Barreiro.

Neste momento é Presidente da CPS/PSD Barreiro, sendo o rosto de uma equipa jovem, coesa e determinada.

A nível autárquico, foi eleita para representar o PSD na Assembleia de Freguesia do Barreiro de 1997-2001 e 2001-2005 e actualmente é membro da Assembleia de Freguesia da Verderena.
Numa perspectiva de inovação, quer de pessoas quer de formas de estar na política, a candidatura do PSD à Câmara Municipal do Barreiro, será constituída por uma equipa multidisciplinar, diligente, com ideias inovadoras e olhos postos no futuro da nossa cidade.

Olga Paredes será o segundo elemento desta lista. Trata-se de uma mulher decidida, altamente motivada e fundamental na dinâmica que se pretende implementar na política e na forma de fazer política no Barreiro.

Olga Paredes tem visão estratégica abrangente e capacidade táctica, com ideias bem definidas relativamente ao modelo de gestão que o PSD pretende para o Barreiro, consciente de que é fundamental modernizar a cidade e dinamizar os serviços ao dispor dos Barreirenses.

Colocar as novas tecnologias ao serviço das empresas de forma a facilitar e tornar céleres os processos burocráticos, criar condições e pressupostos para um desenvolvimento sustentável da Cidade, investir nos cidadãos e no reconhecimento das suas capacidades intelectuais, são linhas condutoras desta candidatura e do projecto autárquico do PSD para o Concelho do Barreiro.
Trabalhar em prol das pessoas e da melhoria da sua qualidade de vida, tem sido e continuará a ser a principal aposta do PSD - Barreiro, nunca esquecendo os valores Social-democratas, a ética e a honestidade como forma de estar na vida e na política.

PSD - Barreiro, a Alternativa Responsável e Credível!

CPS/PSD - Barreiro

A sua Cidade precisa da sua participação democrática!


Viver numa cidade sempre foi um desejo de muitos portugueses. Muitas são as razões para tal desejo, mas sem dúvida que a oferta de serviços e a qualidade da vida dos seus habitantes, normalmente superior à dos meios rurais, não no que toca a questões como a qualidade do ar ou o ruído, mas em questões como o acesso à saúde, à educação, à cultura e a outras necessidades básicas da vivência humana, foram razões determinantes para esta decisão.

O tecido social de uma cidade consolidava-se à volta de unidades fabris, comércio e da administração dos territórios rurais e urbanos. Os seus centros eram normalmente ocupados por famílias mais abastadas e cujas habitações possuíam mais condições que a generalidade das restantes. À volta destas cidades, os arrabaldes, eram normalmente ocupados por casas de fracas condições e construídas por trabalhadores de baixos rendimentos.

Com o crescimento demográfico da população, muito motivado pelas fantásticas descobertas na área da saúde pública e da medicina, a par do desenvolvimento económico sustentado pela revolução industrial, promoveu-se o inevitável alastramento das cidades, fazendo-as crescer lentamente até tomarem a forma que hoje conhecemos.

As relações sociais que pautavam a primeira época em que as cidades cresceram, relações essas assentes muito no associativismo e na interacção cultural, que de forma temática, agregava cidadãos de idênticos interesses, foram pouco a pouco enfraquecendo, sendo substituídas por comportamentos mais individualistas em que a interacção social foi-se resumindo a pequenos núcleos quase sem expressão numérica.

A maior parte das decisões tomadas sobre as cidades, eram tomadas primeiro por regedores e mandatários do rei, e mais tarde durante o Estado Novo, por mandatários de um sistema ditatorial que nenhuma liberdade de decisão deixava aos habitantes.

Hoje as nossas cidades vêem os seus centros históricos se degradarem, com a perda de património histórico e cultural, sem que se consiga inverter a tendência de construir de novo e abandonar o existente – não pondo quase nunca como hipótese a reabilitação. As políticas públicas precisam de centrar a sua acção na alteração desta tendência. Devo dizer que concordo com a posição recentemente tomada pelo Bastonário da Ordem dos Engenheiros, que defendeu que a reabilitação urbana é uma das mais importantes áreas de desenvolvimento dos próximos anos em Portugal.

Entre muitos ganhos insubstituíveis com a implementação de um sistema verdadeiramente democrático em Portugal, cresceu também a liberdade de decisão dos cidadãos (originariamente assim chamados os habitantes das cidades) quanto às escolhas tomadas nas suas cidades e que, de forma directa ou indirecta, têm influência na sua vivência e no seu futuro.

Muitos são hoje os processos de participação pública ao dispor dos cidadãos, ainda que por vezes pouco conhecidos ou até pouco participados. Porém, a experiência de outros países mostra que a participação dos cidadãos na tomada de decisão sobre matérias do seu interesse directo, é determinante para a qualidade e apropriação das decisões finais tomadas pelos políticos.

No entanto, cada vez mais assistimos a uma demissão por parte dos cidadãos, em relação ao seu direito fundamental de participar na vida democrática da sua cidade. Esta demissão, que se tem traduzido no aumento gradual e sucessivo da abstenção nos actos eleitorais, e que muitas vezes é justificada por alguns com o desinteresse ou a inutilidade do seu voto, ao contrário da sua vontade, esta postura serve precisamente aqueles que menos interesse têm em ter cidadãos esclarecidos e conscientes das suas opções, direitos e justas expectativas para a sua cidade. Servem aqueles que menos se esforçam por esclarecer e mais se esforçam por propagandear. Combater esta tendência é difícil, requer persistência e muita determinação.

No entanto, ter pessoas que querem saber da sua cidade, que se preocupam com o seu futuro e estão disponíveis para participar nas escolhas que as vão influenciar, é também um ganho da democracia. E em democracia, o voto tem um valor insubstituível. E por isso, numa altura em que muito se fala de democracia, não posso deixar de fazer um simples, mas muito importante apelo - Vote! O seu voto faz falta para decidir o futuro da sua cidade!

Nuno Banza

domingo, 19 de abril de 2009

PSD e JSD Barreiro visitam Quartel dos Bombeiros Voluntários do Sul e Sueste

Realizou-se no passado Sábado, dia 18 de Abril, uma visita da Comissão Política de Secção (CPS) do PSD e da JSD Barreiro às novas instalações dos Bombeiros Voluntários do Sul e Sueste. Os representantes do PSD, acompanhados pelo seu Candidato à Câmara Municipal do Barreiro, Nuno Banza, foram recebidos pelo Presidente da Associação, Eduardo Correia, pelo Comandante da Corporação, António Reis, e pelo Adjunto de Comando, Caetano Beja.

Esta visita teve como objectivo principal conhecer as condições de que esta Corporação dispõe para prestar serviço aos Barreirenses, na sua área de abrangência e no âmbito das suas competências.

O crescimento demográfico verificado e previsto, a par do aumento e diversificação de actividades no território do Barreiro, são razões para o incremento da necessidade de apoio aos Bombeiros, facto que deve ser acompanhado de perto, de forma a manter inalterada a primordial capacidade de dar resposta às necessidades da população, do comércio e da indústria.


Após uma mudança recente de instalações, passando a ocupar um espaço cedido pela Quimiparque, a Corporação encontra-se já instalada e em pleno funcionamento no novo quartel‑sede, tendo visto substancialmente melhoradas as suas condições de trabalho.

No entanto, constatou-se o enorme esforço financeiro suportado integralmente pela Corporação, num conjunto de acções necessárias a esta relocalização. Não obstante o significativo apoio dado pela Quimiparque quanto à adaptação das instalações, um conjunto de outras medidas necessárias a esta mudança, que no seu todo representaram várias dezenas de milhares de Euros de investimento, foram suportadas na íntegra pelos Bombeiros do Sul e Sueste, sem qualquer apoio por parte da Administração Central, do Governo Civil ou da Câmara Municipal do Barreiro.

O esforço levado a cabo por uma Corporação de Bombeiros, com génese num grupo muito significativo e abnegado de voluntários, permite assegurar, 24 horas por dia, todos os dias do ano, a prestação de assistência de urgência e o transporte de doentes e sinistrados, assim como uma prevenção efectiva à ocorrência de acidentes ou outros sinistros, como sejam fogos industriais, urbanos ou florestais, entre outros.

A prestação deste serviço aos Barreirenses só é possível assegurar de modo fiável com recurso a meios humanos e materiais adequados, o que tem representado um esforço financeiro muito significativo, ao qual a Corporação tem conseguido dar a resposta possível e com grande dificuldade.

A capacidade de investimento em renovação de equipamentos de protecção individual, meios de salvamento e viaturas (ambulâncias e veículos de combate a incêndios) é bastante reduzida, existindo um risco efectivo de degradação dos meios existentes e a sua não renovação atempada. A prioridade, face aos escassos recursos e apoios que vão surgindo, são as despesas correntes e de funcionamento. Dois protocolos recentemente estabelecidos com empresas permitiram ganhar alguma capacidade de investimento (de que é exemplo a central de comunicações adquirida para o novo quartel, a mais moderna do Distrito de Setúbal).

No que respeita à nova central de comunicações e no âmbito da Protecção Civil, destaca-se o facto de os Bombeiros Voluntários do Sul e Sueste assegurarem o funcionamento permanente do Centro Municipal de Operações de Emergência (CMOEPC), razão que por si só justificaria uma maior sensibilidade da Câmara Municipal do Barreiro para a necessidade e total justeza de comparticipação na aquisição deste meio indispensável para as operações de socorro, o que não se verificou.

O PSD registou ainda o facto dos Bombeiros Voluntários do Sul e Sueste serem Posto de Reserva INEM desde o início de 2009, estando bem patente a vontade expressa de, tão breve quanto possível, poderem vir a ser Posto de Emergência Médica, situação que permitirá que o Barreiro e os Barreirenses possam contar com mais e melhores meios de socorro.

No que se relaciona com o combate a acidentes industriais graves e riscos químicos, o PSD constatou que a capacidade instalada ficar muito aquém da necessária, pelo manifesto estado obsoleto dos meios disponíveis, não existindo qualquer capacidade financeira própria para fazer face a esta lacuna, nem quaisquer apoios previstos por parte das entidades oficiais, i.e. Autoridade Nacional de Protecção Civil e Câmara Municipal do Barreiro, que permitam a resolução, no curto prazo, deste grave problema.

Relativamente aos recursos humanos disponíveis, foi ainda possível detectar uma carência de reforço, tendo-nos sido transmitida a singularidade do Barreiro, na inexistência de apoio contratualizado de recursos humanos aos Bombeiros por parte da Autarquia, facto que ocorre na generalidade das autarquias limítrofes. O voluntariado é cada vez mais escasso, pois, hoje em dia, ser bombeiro voluntário não é uma ambição da generalidade dos jovens.

A falta de capacidade financeira própria a par da falta de apoios concretos, nomeadamente por parte da Câmara Municipal do Barreiro, para a modernização e aquisição de novas viaturas e equipamentos, tem, como consequência, a gradual perda de capacidade de intervenção, quer pela obsolescência, quer pelo desgaste dos meios.

Não obstante o esforço e a dedicação extrema dos elementos que compõem a Corporação, quer ao nível da Direcção, quer ao nível do Comando e Corpo Activo, esta é uma realidade que urge inverter, nomeadamente através de uma intervenção integrada e planeada no tempo, definindo uma estratégia específica, tendo em vista a modernização e o desenvolvimento previsto para a nossa cidade.

É urgente que se tomem as medidas adequadas à sustentabilidade e operacionalidade dos Bombeiros no serviço prestado ao Barreiro e aos Barreirenses.

CPS/PSD Barreiro
Barreiro, 19 de Abril de 2009

terça-feira, 14 de abril de 2009

segunda-feira, 30 de março de 2009

Responsabilidade Social em tempo de crise

A Responsabilidade Social das empresas consiste na inserção de cuidados sociais e ambientais nas suas acções e no seu relacionamento com todas as partes interessadas, ou seja, no relacionamento com fornecedores, com clientes, com a comunidade onde se insere e, principalmente, com os seus activos, voluntariamente e de forma estratégica.

Desta forma, as organizações garantem a satisfação das necessidades dos seus clientes, gerindo conjuntamente as expectativas de todos quanto lhe são afectos, bem como os impactes ambientais da empresa.

Enquanto gestor activo, o modo de assegurar a relevância competitiva e a continuidade, a médio/longo prazo, de uma empresa, passa por satisfazer as necessidades dos seus colaboradores, clientes actuais e adquirir novos clientes, primando pela qualidade e pela diferenciação face à concorrência, desenvolvendo produtos e serviços inovadores e, sobretudo, criar valor, objectivo principal de qualquer organização que pretende ser moderna e competitiva.

Integrar a Responsabilidade Social, enquanto investimento estratégico, na política empresarial, nas ferramentas de gestão e nas operações, do ponto de vista económico, comercial e social, conduzirá a uma estratégia que, a longo prazo, minimizará os riscos decorrentes de variáveis não controláveis.

O conceito de Responsabilidade Social passa, também, pela mitigação quanto à especulação de recursos e poluição na sua interpretação mais abrangente. A redução de consumos energéticos, de matérias-primas, a reciclagem, reutilização e eliminação adequada dos resíduos produzidos assume, hoje, uma importância capital para garantir uma boa reputação, boa cidadania e sucesso no mercado, com redução de custos económicos e sociais.

O empenho continuado de uma empresa, por parte de quem a gere, boas práticas éticas a todos os níveis, respeito e sadios relacionamentos com todas as partes interessadas fará com que a empresa se integre na comunidade onde está inserida, desfrutando de uma maior credibilidade, reputação no mercado, influência na opinião pública e uma melhor contratação e fidelização por parte dos colaboradores.

No fundo, trata-se de uma forma de contribuir para a construção e desenvolvimento de uma sociedade sustentada, gerindo os impactes sociais e ambientais da organização, como forma de afiançar e aumentar a competitividade no mercado.

O significado prático da Responsabilidade Social das empresas passa por respeitar os direitos humanos, cumprimento de normas sociais, respeito pelos valores e pelos princípios éticos da sociedade em que se insere, que se reflectem na motivação dos trabalhadores e no consequente aumento de produtividade. Medidas como a formação ao longo da vida activa, da equidade relativamente à remuneração independentemente do sexo, raça ou credo e preocupações quanto à segurança no e do posto de trabalho, são fundamentais para o sucesso e competitividade, bem como da sobrevivência da própria organização em tempos de crise.

Muitas das empresas que agora passam por dificuldades, não tiveram em conta, ao longo dos anos, conceitos e prática já aqui mencionadas. A expansão económica a que se assistiu até há bem pouco tempo, provocou um desenvolvimento sem precedentes a todos os níveis, criou emprego, alargou mercados e aumentou o bem-estar de muitos cidadãos, no entanto, e por falta de regulação adequada, aumentou, também, o endividamento de muitas famílias e organizações. Assistimos, agora, à devastação de estruturas empresariais e de emprego, tendo como consequência directa uma grave crise social, aumento da criminalidade e de famílias que se vêm obrigadas a recorrer a medidas proteccionistas, como o Rendimento Social de Inserção.
É agora que se deverão analisar e avaliar as possíveis intervenções para minimizar os danos provocados pela situação económico-financeira deste Mundo cada vez mais Global, agindo localmente de forma eficaz e eficiente.

Ainda que muitas empresas possam ter necessidade de reduzir os meios humanos em processos de reestruturação e combate à crise, esta não deve ser superior ao imprescindível, isto é, não é justo nem ético que exista um aproveitamento da situação actual para despedimentos massificados e encerramentos súbitos de actividade, provocando graves problemas sociais.
Cabe ao Estado o papel regulador da economia, através de políticas económicas e orçamentais, que minimizem os impactos negativos dos ciclos económicos. Medidas como o controlo apertado das instituições financeiras, o cruzamento de dados ao nível das referidas instituições, um combate efectivo e célere à corrupção e a práticas menos éticas de gestão, poderão contribuir para o início da inversão do ciclo económico actual.

Cobranças de IVA no acto dos recebimentos e não no momento da facturação, o acerto mensal do IVA com as empresas, atribuição de créditos bonificados, principalmente PME, que representam cerca de 90% dos postos de trabalho do País, mediante planos de negócio viáveis, terão efeitos significativamente positivos na revitalização e até na sobrevivência de muitas empresas e, consequentemente, nos postos de trabalho.

Em termos locais, existem ferramentas e programas, tal como as propostas pelo vereador do PSD na Câmara Municipal do Barreiro, a que as autarquias podem recorrer para incentivar não só a recuperação e consolidação mas até a implantação de empresas na sua área de abrangência, que podem ser encaradas como investimento nos seus munícipes, no parque empresarial, perspectivando a criação de postos de trabalho.

A estratégia global a seguir terá que passar por uma forma diferente de pensar e actuar a nível político e cívico, com enfoque nas questões éticas, pela inovação e actualização de estratégias de desenvolvimento, dinâmica de serviços e até de modelos de gestão.

As actividades de futuro irão exigir a combinação dos três vectores fundamentais para o crescimento e desenvolvimento sustentável: social, económico e ambiental. O desenvolvimento das empresas com alto potencial de crescimento terá que passar pelo estabelecimento de parcerias e cooperações estratégicas público - privadas, sendo o empreendorismo e a dinâmica factores cruciais para ultrapassar a situação actual.

É fundamental investir em áreas onde os benefícios económicos, sociais e ambientais sejam efectivos, potenciando a criação de valor nas partes interessadas, sem hipotecar o futuro e que fomentem e valorizem as capacidades intelectuais e criativas das pessoas, tendo em vista uma comunidade mais ética, justa e socialmente responsável.

Olga Paredes
Presidente da Comissão Politica de Secção do PSD Barreiro

quinta-feira, 26 de março de 2009

Álvaro Ferreira candidato à Junta de Freguesia do Lavradio



Álvaro José Lourenço Ferreira é casado, tem uma filha e reside no concelho do Barreiro desde 1970. Há muito que está empenhado em trabalhar em prol da população residente na Freguesia, tendo encontrado na política local o meio para atingir esse fim.

Já integrou a Assembleia Municipal do Barreiro e desde 1997 que é membro da Assembleia de Freguesia do Lavradio. Informado acerca da realidade do dia a dia de qualquer cidadão residente no Lavradio, desenvolveu um conhecimento profundo da Vila e dos seus problemas, ao longo dos anos.

Considera, para o imediato, que as prioridades para a Freguesia passam pelas áreas da Higiene Urbana, Segurança, Ampliação de Zonas Verdes e de Espaços de Lazer para as Crianças (parques infantis).

A nível de equipamentos e infraestrutura defende a recuperação da Escola Primária N.º1, perspectivando a criação e desenvolvimento de um pólo de Biblioteca e Área de Informática, no Lavradio. O Polidesportivo dos Fidalguinhos é, também, um equipamento importante, cuja recuperação urge, para que possa servir a comunidade de forma digna e segura.

A Vila do Lavradio tem visto crescer a sua população residente, em especial nas Urbanizações mais recentes, com especificidades muito próprias, bem como os problemas associados.
O recente encerramento da esquadra da PSP em nada veio abonar relativamente ao crescente sentimento de insegurança por parte dos habitantes e comerciantes.

O despedimento de 152 trabalhadores da Amoníacos de Portugal (AP) veio agravar os problemas de desemprego do Concelho, mas com um impacto muito concreto na Vila do Lavradio.

Perante tudo isto, torna-se imprescindível a aposta numa pessoa responsável e conhecedora dos problemas, com capacidade reivindicativa e mobilizadora, com novas ideias e com um modo diferente de trabalhar, que coloque finalmente o Lavradio no caminho do desenvolvimento, a todos os níveis.

O PSD Barreiro considera Álvaro Ferreira como a pessoa certa para encabeçar este desafio.

PSD – BARREIRO, A ALTERNATIVA RESPONSÁVEL E CREDÍVEL.

Barreiro, 26 de Março de 2009,
Comissão Política de Secção

Candidato do PSD à Junta de Freguesia do Alto do Seixalinho


David Conceição, tem 32 anos, é solteiro. Actuário de profissão desempenhando a sua função numa companhia de seguros de um grupo internacional, é licenciado em Matemática, Ciências Actuariais pela Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciência e Tecnologia e Pós-graduado em Ciência Actuariais pela Universidade Lusófona.

Iniciou o seu percurso académico na Escola Primária n.º6, no Alto do Seixalinho, passando pela Escola do Álvaro Velho e finalizando o estudo do ensino secundário na Escola Secundária do Alto do Seixalinho, actualmente Escola Secundário Augusto Cabrita. Ao longo da sua vida estudantil teve várias vezes ligado às Associações de Estudantes por onde estudou

Desde a alguns anos ligado ao movimento associativo é neste momento vice-presidente da Mesa da Assembleia-Geral do Futebol Clube e Silveirense e Vice-presidente do Clube de Campismo do Concelho de Almada, responsável pelas direcções da Juventude e Cultural.

Bom conhecedor da freguesia, onde sempre morou, aceitou um desafio de tentar fazer ainda mais pela sua freguesia, diz que chegou a hora de trabalhar em prol das pessoas e do local onde sempre viveu. Acredita que o Alto do Seixalinho tem bastante potencial para se tornar uma das melhores freguesias na margem sul para viver.

Sendo a maior freguesia do Concelho do Barreiro, a segurança será uma das suas prioridades, não esquecendo que na área social também há muito trabalho para fazer.

Acompanhar e apostar nas associações e colectividades da freguesia, pois acredita que serão um aliado de peso para tornar a vida da população mais agradável, onde o lazer convive directamente com o desporto, cultura, com o bem-estar de todos quantos habitam no Alto do Seixalinho.

Comissão Política Secção do PSD Barreiro

sábado, 21 de março de 2009

Alunos problemáticos ou simplesmente alunos?

Ultrapassada, mas definitivamente não resolvida que está a questão da avaliação dos professores, uma vez que já verificámos que não a recusam, simplesmente não concordam com este modelo imposto à força pelo ministério da educação, urge tentar compreender (se nos é possível) a escola dos nossos dias, num ponto de vista especifico.

Com a evolução da sociedade fomos assistindo pouco a pouco ao surgimento de um modelo típico de aluno que se destaca dentro das nossas instituições de ensino pela forma de andar, vestir e de actuar perante os professores, funcionários e demais alunos. Trata-se do muito falado aluno problemático.

As escolas inserem este tipo de estudantes em currículos alternativos, “turmas especiais”, medidas de excepção na sua essência, ou seja um aglomerado de alunos problemáticos, das mais diversas comunidades, mas onde se incluem, em situações específicas, alunos provenientes de todas as camadas da sociedade.

Os alunos integrantes deste tipo de turmas escolares, podem ou não estar inseridos na escolaridade obrigatória, isto é, menores de 16 anos estão em idade escolar obrigatória, dos 16 em diante, fora da escolaridade obrigatória.

Estes jovens, caracterizam-se por serem procedentes das mais diversas classes sociais, inseridos, regra geral, em agregados mono parentais, na sua maioria, dependentes de RSI (Rendimento Social de Inserção), que aliás, medida curiosamente congelada durante algum tempo e agora, com a aproximação eleitoral, disparou desde o inicio do ano, e no actual contexto de crise económica, onde existem famílias em sérias dificuldades financeiras, encontram, nesta ilegal forma de viver, uma solução rápida para resolver os problemas.

Estes adolescentes, encontram-se, normalmente, integrados em grupos de risco, ligados à violência urbana em grupo. Conhecedores das molduras penais que lhes podem provocar dissabores, consumidores de drogas leves, nalguns casos ligados a criminalidade violenta na sua plenitude, como são exemplos os casos gravosos de carjacking e homejacking, mas ressalvo que nem todos estão directamente envolvidos com a frequência deste tipo de situações, é como tudo na vida, há gente boa e gente má em todo o lado.

Este tipo de estudante com tendências desviantes, falta sucessivamente às aulas, o que é desde logo considerado absentismo grave, havendo poucas ferramentas que o professor ou a própria instituição de ensino possa utilizar para o “fazer” regressar à escola.

Depois de ouvido o encarregado de educação, e na repetição do absentismo do aluno, a escola é obrigada a informar a CPCJ (comissão de protecção de crianças e jovens) do concelho onde a instituição se situa, que o aluno é faltoso.

Nesta altura, inicia-se um suposto acordo de promoção e protecção do jovem.
A CPCJ actua com as medidas legais que tem ao seu dispor, que ficam emperradas logo ao início se o encarregado de educação pura e simplesmente recusar a intervenção desta comissão, é um direito que lhe assiste, embora na generalidade dos casos o encarregado de educação aceite a intervenção desta comissão, com resultados pouco satisfatórios quer para a comissão, quer para o aluno em causa.

Com esta recusa, a comissão é obrigada a enviar o processo para Tribunal de Menores e aqui não há muito a dizer. A demora é de tal forma significativa que o estudante chega a “esperar” dois anos por uma resolução do problema.

Como problemático que é, tem os ditos comportamentos de risco, e acaba por cometer algum crime, não interessando aqui se violento ou não, sendo apanhado pelas autoridades competentes, como menor, é presente à respectiva instância legal e o seu processo é encaminhado para a DGRS – Direcção Geral de Reinserção Social – onde vai iniciar um novo processo, por vezes com entrevistas de personalidade para aferir eventuais distúrbios que tenha. Aqui, é obrigatória a presença do encarregado de educação, não podendo este recusar a intervenção das autoridades relativamente ao menor, uma vez que foi cometido um crime.

O processo vai evoluindo, qual novelo de lã, até que o jovem se vê envolvido com equipas móveis da Segurança Social, que garantem o seu regresso à escola, ou se a situação for já muito gravosa solicitam a institucionalização do jovem à semelhança do que pode fazer a DGRS.

Em conclusão, existem nas instituições de ensino público em Portugal mais alunos deste tipo do que a comunidade tem conhecimento. Talvez não seja do interesse das escolas revelar que estes supostos aprendizes as frequentam, pois isso seria degradar o bom-nome da instituição, embora não seja segredo para ninguém, pois só não vê ou não reconhece esta situação quem não quer.
Tratam-se de crianças e jovens problemáticos, referenciados pelas autoridades e pela justiça pelas mais diversas práticas criminais e que partilham o dia-a-dia, nas escolas com todos os outros alunos, com os nossos filhos, sobrinhos e com crianças e jovens cujos encarregados de educação tentam preservar e incutir valores morais e éticos de acordo com as boas práticas de cidadania e respeito pelo próximo.

Claro que não posso concordar em isolá-los do resto dos alunos, posso é pedir uma maior intervenção das entidades competentes, que acompanham este tipo de adolescentes cujo futuro é incerto.

É sabido que os problemas sociais neste tipo de “estudantes” existem, e se não forem alvo de uma intervenção séria por quem de direito, se não forem criadas ferramentas adequadas para que as autoridades possam intervir, a criminalidade violenta associada à delinquência juvenil só poderá seguir o caminho ascendente, sendo que o futuro da sociedade mas sobretudo o destes jovens, poderá ser desastroso.

Luís Murilhas
Vogal da Comissão Política Secção do PSD Barreiro

sexta-feira, 13 de março de 2009

PSD escolhe candidata ligada à Acção Social para a Junta de Freguesia de Coina

A Comissão Política de Secção do PSD Barreiro aprovou o nome da companheira Ana Teresa Amigo para encabeçar a lista candidata à Junta de Freguesia de Coina.

Ana Amigo tem 39 anos, é casada e mãe de três filhos. Educadora de infância há 16 anos e desempenha a sua actividade no Catica, em Coina. Intervém no movimento associativo da freguesia, com destaque na acção social. Neste âmbito, contribui para a integração de crianças e famílias na comunidade onde estão inseridas, através de actividades pedagógicas.

Trabalhar no combate às carências sócio-económicas da freguesia, bem como no desenvolvimento das infraestruturas necessárias, são vectores fundamentais desta candidatura. O trabalho em parceria com as diversas entidades de cariz social em prol da comunidade e a preocupação com as pessoas são traços de personalidade e capacidade da companheira Ana Teresa Amigo.

As novas urbanizações e o crescimento demográfico associado são uma realidade numa freguesia em mutação e expansão, com novos problemas associados, aos quais terão que ser encontradas respostas, novos equipamentos que possam servir a população, tais como a criação de espaços de lazer em harmonia com o ambiente, aproveitando a localização e recursos naturais da freguesia.
As acessibilidades rodo-ferroviárias e a sua potencialização, são condição para o crescimento sustentável de Coina, porta de entrada do Concelho do Barreiro.

Ana Amigo apresenta-se como pessoa dinâmica, com elevada sensibilidade social, capacidade de trabalho, responsabilidade e motivação para fazer de Coina uma freguesia diferente, preparada para um futuro de génese urbano, capaz de fazer face aos desafios de desenvolvimento e urbanidade que se lhe colocam.

PSD – BARREIRO, A ALTERNATIVA RESPONSÁVEL E CREDÍVEL.



Barreiro, 13 de Março de 2009



A Comissão Política de Secção do Barreiro do PSD

sexta-feira, 6 de março de 2009

“A MULHER”

Pode parecer um contra-senso, numa “sociedade” que se diz moderna e que na sua Lei Fundamental tem escrito “Todos os cidadãos têm direito à mesma dignidade social e são iguais entre si. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua (…)”, comemorar o Dia da Mulher.

Parece-me que ao celebrar este dia, a sociedade pretende chamar a atenção para o papel da mulher na comunidade e o seu contributo na sua construção, tentando, ao mesmo tempo que a vitimiza, fazer com que todos tomem real consciência para a importância que as mulheres efectivamente têm.

No entanto, os actos que a sociedade apregoa, não se coadunam com o que pratica. Apesar de ter uma Constituição que fala em direitos iguais, vê-se forçada a criar uma “Lei da Paridade” que, infelizmente, continua a não ser cumprida, na maioria dos casos.

A comemoração deste Dia, teria sentido se ainda vivêssemos numa época onde o papel da mulher se resumia a ser mãe, esposa, dona de casa ou se, porventura, ainda estivéssemos no século XIX, mais ou menos no período da Revolução Industrial, onde muitas mulheres executavam ofícios e tarefas iguais aos homens, mas com uma remuneração muito inferior.

Teorias há, que as reivindicações femininas, surgiram apenas nessa altura, a 8 de Março de 1857, porém, na minha opinião, o papel das mulheres e a luta para integrarem o mundo “masculino”, é bem anterior, quem sabe vem já dos primórdios da democracia. Aristófanes, um dramaturgo grego, escreveu em 411 a.C. uma obra que retratava a sociedade de então, onde as mulheres fizeram greve ao sexo, como forma de forçar Atenienses e Espartanos a estabelecerem a paz entre si.
Mas o que mais me entristece é que passados milénios desta obra, passados séculos de luta registada das mulheres pelos seus direitos, passadas décadas de liberdade em que vivemos, passadas décadas em que a Constituição Portuguesa tem consagrada a igualdade de direitos, exista uma data no calendário, em que se comemora o dia da mulher. Este esforço feminino para impor a igualdade de direitos, oportunidades, respeito… já deveria ter terminado, porque já não faz sentido.

Vivemos numa época em que existem mais mulheres que homens. Nas escolas, nas universidades, nos empregos, em todas as áreas da sociedade, o sexo feminino sobressai quer em número, quer em capacidade de trabalho. Vivemos numa época onde os empregos tradicionalmente masculinos, tendem a desaparecer, mas verifica-se que as mulheres raramente chegam aos cargos de topo, a administrações de empresas sejam elas publicas ou privadas e quando chegam nunca são reconhecidas realmente pelo seu valor, ou sequer remuneradas tal como os homens.

De quem é a culpa?
Meus caros, a culpa é de todos nós que fazemos e compomos a “sociedade”. A culpa é da mentalidade ancestral, retrógrada e preconceituosa que todos, repito todos, homens e mulheres, teimam em manter, em nome de “tradições” e mostram uma elevada resistência a mudanças.

Cabe a cada um de nós, no dia a dia, incentivar à mudança de pensamentos, mentalidades e formas de estar na vida e no mundo em que vivemos, fazendo com que todos os dias sejam os “Dias do Homem e da Mulher”.

Não esquecendo, e louvando todas as lutadoras que ainda existem, vamos eternizar este dia porque, SOMOS TODOS DIFERENTES, PORÉM TODOS IGUAIS.

José Carlos Sebastião
Vice-Presidente da Comissão Política de Secção do PSD Barreiro