segunda-feira, 26 de abril de 2010

Comunicado

Comunicado

O PSD tem razões para sorrir depois XXXIII Congresso Nacional, que se realizou nos passados dia 9, 10 e 11 de Abril.

O novo líder tem todas as condições para desenvolver uma oposição de sucesso e repor o sentido de responsabilidade e valorização do mérito que o actual governo apagou do dia-a-dia dos cidadãos portugueses.

A votação expressiva por parte dos cerca de 80 mil militantes do Partido Social Democrata e o modo como decorreu o último congresso, mostraram que existem condições para encerrar um período interno de perturbação e dar inicio a uma nova fase e novas formas de pensar o futuro em Portugal. Facto urgente num país que atravessa e vai atravessar, nos próximos anos, uma “zona cinzenta”, à procura de rumo para se afastar da berma do precipício.

Pedro Passos Coelho personifica, agora, a esperança dos portugueses na mudança de rumo, na diminuição dos sacrifícios que o PS e o governo do Eng.º Sócrates nos está a sujeitar. Personifica a mudança desejada, o sucesso num mundo onde a globalização impera e que apenas o PSD poderá protagonizar.

É esse o real desafio da nova liderança do PSD que é largamente apoiada por uma motivação e optimismo interno sem precedentes. Urge reunir a esperança de Portugal em torno de um programa alternativo de mudança. Precisamos de um caminho definido pois a realidade que hoje vivemos impõe que o PSD esteja preparado para ser governo num futuro próximo. E, agora, o PSD tem um líder que olha em frente, de mente aberta, sabe onde quer chegar e como o deve fazer.

O PSD é um partido reformista e sem confusões ideológicas. Nele não existem unanimismos, existe sim, pluralismo, mas lealdade, debate e confronto de ideias.

É neste contexto que o PSD do concelho do Barreiro e aqueles que têm estado a liderar a concelhia há mais de um ano, liderança que tem sido personificada por Olga Paredes, considera que é chegado o momento de, também aqui, se dar inicio a um novo ciclo.

A Comissão Política do PSD Barreiro liderou o processo de constituição de listas e preparou as eleições autárquicas de 2009, além de ter apoiado o partido, em todas as vertentes, em dois outros actos eleitorais externos – as Europeias e as Legislativas.
O trabalho desenvolvido foi árduo e consistente, coerente com os princípios a que esta equipa se propôs aquando da sua eleição, tendo atingido todos os objectivos quer ao nível concelhio, distrital e até nacional.

Dentro do seu âmbito de competências, a CPS do PSD Barreiro contribuiu de forma construtiva para uma melhoria de vida para os barreirenses, alertando a gestão autárquica para problemas prementes que afectam os cidadãos que vivem e trabalham no Barreiro.

Internamente, dinamizou a secção e mobilizou os militantes e simpatizantes do PSD como há muito não acontecia. Apadrinhou a candidatura do actual líder da Comissão Politica Distrital de Setúbal, Pedro do Ó, bem como a candidatura de Bruno Vitorino a Presidente da Mesa da Assembleia Distrital. Apoiou e continuará a apoiar, enquanto se mantiver em funções, os autarcas eleitos nos diversos órgãos autárquicos, agindo de modo coeso e agregador, desprovido de politiquices e da politica de “terra queimada”, não cedendo à critica fácil ou à demagogia banal, tantas vezes apetecível para outros.

Organizada a casa, realizado o estóico trabalho de liderar, no mesmo ano e com um curto intervalo, três actos eleitorais, depois de apaziguadas as querelas e quezílias internas, nacionais e distritais, consideramos que é chegada a hora de novas ideias serem postas em prática, por diferentes actores. Neste sentido, a equipa solidária e coesa da CPS Barreiro solicitou já à Presidente da Mesa da Assembleia de Secção, Sara Seruca, a marcação de eleições, a fim de eleger novo órgão e dar lugar à renovação.

Em suma, Pedro Passos Coelho e o PSD têm à sua frente a possibilidade de escolher o caminho que o levará longe. Um PSD unido põe a descoberto as fraquezas e a corrosão do PS e da actual governação. Pela primeira vez, em 20 anos, o PSD inicia de facto um novo ciclo. E é esse novo ciclo que desejamos que o PSD Barreiro acompanhe.

Dia da Terra

No dia 22 de Abril celebrou-se o Dia da Terra.

Este dia foi instituído em 1970 pelo Senador norte-americano Gaylord Nelson, que convocou o primeiro protesto a nível nacional contra a poluição. A partir de 1990 a data universalizou-se, ao mobilizar 200 milhões de pessoas em 141 países e marca a luta pelo meio ambiente.

São raras as pessoas que nunca ouviram de falar das preocupações ambientais e/ou que não se identificam com algumas delas. Mas daí a implementá-las na sua rotina diária vai uma enorme distância.

Mesmo os ditos “experts” da matéria, oradores em seminários e congressos ou até os organizadores dos ditos eventos em temáticas ambientais, em meras reuniões de trabalho, pecam nesses mesmos eventos por não reflectirem as atitudes ambientais que todos deveriam demonstrar
.
Desde as garrafinhas de água de plástico nas mesas (em vez de jarros de água), aos papéis impressos apenas de um lado, à chegada de cada participante em transporte privado e individual, tudo mostra o “grande” esforço de cada um dos “pregadores” para cumprir as preocupações que transmite.

Como poderemos contribuir para o uso racional dos recursos naturais, sem “diminuir” a nossa saúde ou a qualidade do nosso trabalho?
Como implementar essas acções: no emprego, na participação e divulgação de eventos profissionais, na oferta de presentes, em casa…?

Apesar de estarmos na era do instantâneo, nem tudo é imediato. É necessário dar tempo para que determinadas atitudes se tornem hábitos. Dar um passo de cada vez. Não desistir só porque não consegue tomar todas as atitudes certas de um momento para o outro. Há que conquistar pequenas vitórias dia-a-dia.

Conseguir um bom hábito levará à tomada de mais e melhores hábitos... é uma escadaria para se ir subindo confiante, até se atingir a velocidade de cruzeiro.

Dia da Terra, tem de ser todos os dias, dedicado à “humanização” do ser humano e da sociedade. A desgraça ecológica a que vamos assistindo não é causado apenas pelo número crescente de seres humanos no planeta, o problema está na agressividade com que estes se relacionam uns com os outros, mas, também, com o próprio planeta Terra.

É fundamental actuar com urgência, a bem de todos e a fim de possibilitar a resolução do problema, profundo, da sustentabilidade dos nossos modelos de desenvolvimento. É preciso mudar o estilo de vida...

Não basta dizermos que nos preocupamos com o ambiente. Temos que actuar!

Partido Social Democrata – Secção Barreiro

quinta-feira, 22 de abril de 2010

36º Aniversário do 25 de Abril


Publicamos na íntegra o discurso do deputado municipal do PSD Barreiro, Hugo Cruz, na Assembleia Municipal comemorativa do 36º aniversário do 25 de Abril.

DISCURSO

- Sr. Presidente da Mesa da Assembleia Municipal do Barreiro e restantes membros;
- Sr. Presidente da Câmara Municipal do Barreiro e Senhores Vereadores;
- Senhores Deputados Municipais
- Senhores elementos da comunicação social
- Barreirenses!

Na minha primeira aula, de caloiro de Gestão, na Universidade, um Professor Catedrático, verdadeiro Guru da Gestão em Portugal, perante uma assistência de 250 pessoas, pouco depois de iniciar a aula, colocou a seguinte questão:
“Qual é o objectivo de vida de todo o ser humano?”
Silêncio… receio de caloiros…
O professor voltou a insistir…
“Qual é o objectivo de vida de todo o ser humano?”
Silêncio novamente, depois um ligeiro burburinho, olhares cruzados, medo de errar ou parecer estúpido perante um ilustre e perante tamanha audiência…
“Ser rico!” alguém arriscou… Não, respondeu o Professor
“Ter um Ferrari!”… Também Não
“Ser Famoso!”… Não
“Viver para sempre!”… Não
“Ajudar o Próximo!”… Não
“Ter Sucesso com as raparigas!!!”… Risada Geral… Também Não

Após um vasto rol de palpites, o Professor, finalmente, desvendou a resposta, tão profunda, quanto simples…
“O objectivo de vida de todo o ser humano… é ser FELIZ!”…Mas a Felicidade pode ser procurada e encontrada de modo diferente para cada um de nós!”
Nunca mais me esqueci dessa aula, dessa Lição de Vida…

Minhas Senhoras, Meus Senhores,

A Liberdade permite-nos procurar a Felicidade à nossa maneira, mas tem também os seus limites… a nossa Liberdade termina onde começa a Liberdade dos outros… e isto só é possível em Democracia!

O 25 de Abril de 1974 libertou-nos de um Regime que não permitia a procura da felicidade por todos, pois ceifava a liberdade de discordar, de procurar caminhos diferentes…
O Regime deposto em 74, surgiu associado a uma grave crise económico-financeira e social, onde um distinto economista e financeiro emergiu… e ditou o destino do País durante quase 50 anos!
Fechámo-nos numa concha, onde Liberdade de Expressão era coisa que não existia. Polícia Política, Prisões, Perseguições, Censura, Opressão…
O País do Fado, Fátima e Futebol!

O País que parou no tempo. O País que oprimia o seu povo… e o forçava a vergar, a emigrar… ou a passar fome…

De Nação dos Descobrimentos, dona de metade do Mundo… a Orgulhosamente Sós… estranha… a Evolução da nossa Pátria…

Mas um Estado opressor, não sobrevive ao Desejo de Liberdade do seu Povo… mesmo que dure quase 50 anos!

Gente valorosa lutou no Regime e na Clandestinidade, desde muito cedo. Abril… Foi e É de
Todo Um Povo… Sem Contrato de Exclusividade com Ninguém!

Na Revolução menos sangrenta da História da Humanidade, enfeitada de cravos, “do Povo Sereno”, impulsionado pela coragem dos depois chamados “Capitães de Abril” (Que tanto nos Honra a Presença de Um Deles nesta Sala!)... Portugal iniciou o seu trajecto de Liberdade!

Não nos poderemos esquecer daqueles que lutaram, das mais diversas formas, Para Derrubar o Regime. Mas também Nunca poderemos esquecer aqueles que impediram a Substituição de uma Ditadura… Por Outra!

Porque uma Democracia pode ser imperfeita, mas é o melhor de todos os Regimes Políticos já testados. Burocrática e lenta por vezes, mas Cultiva a Liberdade e o Direito à Oposição, protegendo as minorias… e não há eficiência que valha… a perda destes Valores!
Só com eles, poderemos Todos Procurar a Felicidade… afinal… O Objectivo de Vida de Todo o Ser Humano…

Mas nunca poderemos dar como certa a existência de uma Democracia, de Liberdade, de Direito à Opinião, de Justiça Igualitária…

A minha Geração e as Futuras Podem tender a esquecer-se da nossa História Recente…
Não devemos esconder o que se passou, nem o que defendia Salazar e o seu Estado Novo…
Devemos recordá-lo e estudá-lo nas escolas, na televisão, na literatura… só assim… Evitaremos o Regresso de Qualquer Forma de Ditadura, Persecutória, Opressora da Liberdade e da Busca da Felicidade!

A evolução económico-social de Portugal desde 74 tem sido notória. A Descolonização, com as suas vicissitudes e imperfeições, permitiu que o Mundo deixasse de ter uma Visão de Portugal, enquanto Estado imperial e subjugador de povos.

As mulheres passaram a ter um papel cada vez mais importante e representado…
Sá Carneiro, Mário Soares e outros devolveram a Esperança aos portugueses…
A morte do primeiro, uma mancha irremediável, na então Jovem Democracia…

A entrada na União Europeia, potenciou o nosso crescimento económico, o bem-estar da população, a melhoria da qualidade e nível de vida, a comunicação com outros povos, a nossa (re)abertura a outras culturas.

A construção de vias de comunicação ao longo de todo o País encurtou distâncias, aproximou os portugueses, criou uma verdadeira mobilidade!
Os actos eleitorais permitiram alternância democrática e vincaram a nossa Liberdade… de Escolher! De Fazer! De Sonhar!

Mas Portugal, continua “Por se Cumprir”!

Temos vivido tempos difíceis, nos últimos anos, a mais grave crise económico-financeira e social Mundial desde a Grande Depressão é um facto, o flagelo do desemprego, o encerrar de empresas… Mas Não Justifica Tudo! Longe disso…

O amadurecimento da nossa Democracia trouxe também a descredibilização da nossa classe política... que por culpa própria… se parece afastar cada vez mais dos portugueses…

É necessário um novo modo de pensar e de actuar… é necessário cumprir com o que se diz e promete… é necessário que se responsabilizem os políticos pelos seus actos (ou falta deles)… as pessoas que não estão desinteressadas… estão fartas!

Mas não é apenas a classe política que “sofreu” com o amadurecimento democrático, a Justiça, também ela constantemente colocada na praça pública, surge como descredibilizada… a percepção do cidadão comum é de que a mesma é inoperante e que está longe de ser igualitária… parece mesmo existir uma espécie de sentimento de impunidade para algumas pessoas… e isso… tem que nos Envergonhar! E isso tem que nos Revoltar! E isso temos que Mudar! Doa a quem doer, afinal… a Justiça é Cega!

A comunicação social também evoluiu com a Liberdade, a tal ponto de ser por vezes difícil distinguir o que é ou não jornalismo… a tal ponto de gerar… muito interesse, muita cobiça, muito poder!

A Economia, abalada e dependente do estrangeiro está sob a ameaça de uma Tragédia Grega… esperemos que não chegue até nós… O Triste Fado Lusitano…

Mas os desafios do Mundo do século XXI vão muito além do amadurecimento democrático. Há a necessidade de derrubar ainda muitos muros… muitas barreiras… e certas formas de democracia estranhas!

Num Mundo verdadeiramente Global e cada vez mais imediato, a investigação científica e médica (biotecnologia, clonagem, etc.), a redefinição do conceito tradicional de família, a escassez de água, o aquecimento global e o Ambiente, o consumo desenfreado dos recursos naturais, que hipotecam o Futuro dos que virão… o frenesim tecnológico, a exponencial aceleração do ritmo de vida… as armas Nucleares, a melhoria do nível de vida das populações, o extermínio da pobreza!
O Barreiro, terra fabril e operária em tempos, procura o seu espaço e o seu rumo para a modernidade, para o desenvolvimento económico-social, para a melhoria da qualidade de vida da sua população. Tem como grande desafio a angariação de investimento que se traduza em emprego, em postos de trabalho, em pessoas, em solidariedade, em justiça social.

O antecipado e esperado investimento público, a Terceira Travessia do Tejo, por si só não resolvem um problema estrutural, não queremos tornar-nos definitivamente numa cidade dormitório, a caminho de Lisboa.

Devemos explorar as nossas potencialidades geoestratégicas e logísticas, o Ambiente e as Energias Renováveis, as novas tecnologias, as zonas ribeirinhas. Poderemos um dia tornar-nos um caso de estudo, de cidade fabril… a cidade tecnológica ambiental!

Nunca tendo liderado os destinos da Autarquia, o PSD no Barreiro sempre desenvolveu um trabalho de oposição, com trabalho, com pelouros, com responsabilidade, com lealdade, com provas dadas, com os diversos executivos… mas em Liberdade!

Minhas Senhoras e Meus Senhores,

Para Falar de Liberdade e Democracia, Todos os Minutos São Preciosos, Todos Os Minutos São Poucos, mas Muito Mais Que Falar Sobre Estes Valores, É Preciso Praticá-los e Cultivá-los, Todos Os Dias, Em Todos Os Momentos!

VIVA A LIBERDADE! VIVA A FELICIDADE! VIVA O BARREIRO! VIVA PORTUGAL!

Hugo Cruz
Deputado Municipal
Grupo Municipal PSD – Barreiro