segunda-feira, 26 de abril de 2010

Dia da Terra

No dia 22 de Abril celebrou-se o Dia da Terra.

Este dia foi instituído em 1970 pelo Senador norte-americano Gaylord Nelson, que convocou o primeiro protesto a nível nacional contra a poluição. A partir de 1990 a data universalizou-se, ao mobilizar 200 milhões de pessoas em 141 países e marca a luta pelo meio ambiente.

São raras as pessoas que nunca ouviram de falar das preocupações ambientais e/ou que não se identificam com algumas delas. Mas daí a implementá-las na sua rotina diária vai uma enorme distância.

Mesmo os ditos “experts” da matéria, oradores em seminários e congressos ou até os organizadores dos ditos eventos em temáticas ambientais, em meras reuniões de trabalho, pecam nesses mesmos eventos por não reflectirem as atitudes ambientais que todos deveriam demonstrar
.
Desde as garrafinhas de água de plástico nas mesas (em vez de jarros de água), aos papéis impressos apenas de um lado, à chegada de cada participante em transporte privado e individual, tudo mostra o “grande” esforço de cada um dos “pregadores” para cumprir as preocupações que transmite.

Como poderemos contribuir para o uso racional dos recursos naturais, sem “diminuir” a nossa saúde ou a qualidade do nosso trabalho?
Como implementar essas acções: no emprego, na participação e divulgação de eventos profissionais, na oferta de presentes, em casa…?

Apesar de estarmos na era do instantâneo, nem tudo é imediato. É necessário dar tempo para que determinadas atitudes se tornem hábitos. Dar um passo de cada vez. Não desistir só porque não consegue tomar todas as atitudes certas de um momento para o outro. Há que conquistar pequenas vitórias dia-a-dia.

Conseguir um bom hábito levará à tomada de mais e melhores hábitos... é uma escadaria para se ir subindo confiante, até se atingir a velocidade de cruzeiro.

Dia da Terra, tem de ser todos os dias, dedicado à “humanização” do ser humano e da sociedade. A desgraça ecológica a que vamos assistindo não é causado apenas pelo número crescente de seres humanos no planeta, o problema está na agressividade com que estes se relacionam uns com os outros, mas, também, com o próprio planeta Terra.

É fundamental actuar com urgência, a bem de todos e a fim de possibilitar a resolução do problema, profundo, da sustentabilidade dos nossos modelos de desenvolvimento. É preciso mudar o estilo de vida...

Não basta dizermos que nos preocupamos com o ambiente. Temos que actuar!

Partido Social Democrata – Secção Barreiro

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